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Risco de incêndio no Brasil é alto

Tempo seco e quente ainda predomina no fim do inverno

15 set 2017 - 12h42
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O risco de incêndio para esta sexta-feira e também para o último fim de semana do inverno é alto ou crítico em praticamente todo o Centro-Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil, além do Tocantins e da maioria das áreas do Pará e do Paraná. Esta é a avaliação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE - responsável pelo monitoramento oficial de queimadas no Brasil.

O período normal de estiagem de inverno no país está chegando ao fim e é natural que a vegetação esteja bastante seca e mais vulnerável aos incêndios. As queimadas agrícolas que se intensificam nesta época, como parte do preparo para o plantio da nova safra de grãos, aumentam ainda mais a suscetibilidade ao fogo. O calor intenso por quase todo país também atua a favor do risco de fogo.

Mais queimadas este ano

Segundo o levantamento do INPE, a quantidade de focos de fogo no Brasil aumentou cerca de 20% em um ano. No período de 1 de janeiro até 13 de setembro de 2017 foram contabilizados 134.482 focos contra 111.792 no mesmo período de 2016. Neste período, estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais registram de 30% a 40% mais de focos de fogo este ano em relação ao ano passado. No Pará, o aumento em um ano é de quase 170%.

Do total de focos de 2017, cerca de 50% estão na Amazônia. O total de focos somente em 13 dias de setembro foi de 44526, número que está um pouco abaixo da média para este mês. Mas ainda temos toda a segunda quinzena de setembro pela frente e com perspectiva de pouca chuva. O número de focos de fogo tende a aumentar!

  

Foto: Climatempo

Queimadas no Brasil (Fonte: INPE)

O estado do Pará é o que tem mais focos de fogo em setembro e responde por 25% dos focos do país.

Fogo visto pelos satélites ambientais

Muitos aglomerados de focos de fogo podiam ser observados na manhã do dia 14 de setembro espalhados pelo interior do país. Os instrumentos a bordo de satélites ambientais operados pela NASA como Terra, o Aqua e o novo GOES 16 - R conseguem distinguir com perfeição o que é nuvem e o que é fumaça. Veja como as camadas e as plumas de fumaça foram detectadas.

Foto: Climatempo
Imagens dos satélites Terra e GOES 16 distinguem a fumaça das nuvens
Climatempo
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