Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Eclipse total do sol em 2/7/019

Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai ficou livre de nuvens e teve ótima visibilidade do espetáculo.

2 jul 2019 - 15h20
(atualizado às 21h14)
Compartilhar
Exibir comentários

A primeira semana de julho de 2019 é mesmo especial, com muitas emoções meteorológicas e também astronômicas! No fim da tarde desta terça-feira, 2 de julho, ocorre um eclipse total do sol

Melhor visão do eclipse de 2 de julho de 2019

O melhor lugar para observar este eclipse foi na estreita faixa em rosa mais forte no mapa abaixo, que passa próxima de Montevideo (Uruguai) e de Buenos Aires (Argentina) e inclui a cidade chilena de La Serena.  Esta foi a faixa de visibilidade total do eclipse solar de 2 de julho. Isto significa que quem estava dentro desta pequena faixa viu todas as fases do eclipse, do começo ao fim.

Foto: Climatempo

Áreas de visibilidade do eclipse solar total de 2/7/2019

Na faixa com rosa mais escuro, em um determinado momento o disco solar ficou praticamente todo escurecido pela sombra da lua, mas deixando ver uma borda iluminada

Estas imagens são de Franklin Feitosa, que estava no observatório de La Silla, no Chile, no dia 2 de julho.

Foto: Climatempo

Foto de Franklin Feitosa, observatório de La Silla, Chile, em 2/7/2019

Foto: Climatempo

Foto de Franklin Feitosa, observatório de La Silla, Chile, em 2/7/2019

Veja no esquema abaixo como ocorre o eclipse. Em (A) e (D), que representam a faixa estreita em rosa escuro, a visibilidade do evento é total, do começo ao fim. Nas outras faixas, que estão em outros tons de rosa, e que inclui parte do Brasil, a visibilidade foi parcial como em (B) ou (D).

Foto: Climatempo

Como ocorre um eclipse solar

Foto: Climatempo

Foto de Maju Coutinho, La Serena, Chile, em 30/6/2019

Maior visibilidade do eclipse no Brasil

A maior porcentagem de visibilidade do eclipse solar de 2 julho de 2019 no Brasil foi no sudoeste do Rio Grande do Sul, em cidades na fronteira com o Uruguai. Em Uruguaiana, 82% do disco solar ficou escurecido. Em Quaraí e em Santana do Livramento, esta porcentagem foi de 84%. 

Entre as capitais, a maior porcentagem de escurecimento do disco solar foi de 58% em Porto Alegre.

Você sabia?

Eclipses não acontecem sozinhos. Tem sempre um perto de outro. Depois do eclipse solar total de 2 de julho vai acontecer um eclipse lunar parcial entre os dias 16 e 17 de julho de 2019.

Condição do tempo

A Terra, o Sol e a Lua vão se alinharam  no fim da tarde de 2 de julho de 2019, com a lua no meio, para o belo jogo de sombras no espaço. Mas daqui da superfície da Terra, a visão do espetáculo dependeu da quantidade de nuvens.

A imagem mostra a nebulosidade real (manchas amareladas, verdes, azuis, vermelhas, alaranjadas) sobre o Brasil às 13h30 de 2/7/2019 captada pelo satélite meteorológico GOES 16 e a projeção de como deve ficar no fim da tarde (círculos coloridos)

Foto: Climatempo

Nebulosidade e visibilidade do eclipse solar total de 2/7/2019 no Brasil

Em Porto Alegre, a capital que terá a maior visão deste eclipse, é possível que o fim da tarde teve algumas nuvens, mas que não atrapalharam a apreciação.

Nos estados de Santa Catarina e Paraná, uma cobertura de nebulosidade densa persistiu na hora do evento e a visão do eclipse foi bastante comprometida. 

Veja a visão em Cascavel, no oeste do Paraná.

Foto: Climatempo

Foto de Marco Silva,Cascavel, PR, eclipse parcial do sol em 2/7/2019

O extremo sul do Rio Grande do Sul, a fronteira com o Uruguai, em grande parte do Centro-Oeste, Rondônia e Acre ficaram com poucas nuvens, como previsto, e puderam ter uma ótima visão do eclipse, mas que foi parcial nestas  áreas.

O sul e o leste de Mato Grosso do Sul, o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, o centro-sul e leste de Minas Gerais tiveram muitas nuvens médias e altas, que impossibilitaram a observação. Foi o caso de São Paulo, que teria a chance de ver 27% do disco solar escurecido, mas não viu nada porque as nuvens não deixaram.

Palmas, capital do Tocantins, também ficou livre de nuvens e pode ver o eclipse parcial do sol. 

Foto: Climatempo

Foto de Gleive Marcio Rodrigues, Palmas (TO)

Visualização do eclipse nas capitais do Brasil

A tabela mostra o "tamanho da mordida", que é a porcentagem do disco solar que estará coberta pela sombra da lua em cada capital brasileira, conforme cálculo do site timeanddate.com

Capital (UF)

% de cobertura do disco solar

Porto Alegre (RS)

58%

Florianópolis (SC)

39%

Curitiba (PR)

43%

São Paulo (SP)

27%

Rio de Janeiro (RJ)

8%

Belo Horizonte (MG)

12%

Vitória (ES)

0%

Campo Grande (MS)

47%

Cuiabá (MT)

33%

Goiânia (GO)

27%

Brasília (DF)

22%

Porto Velho (RO)

23%

Rio Branco (AC)

33%

Manaus (AM)

5%

Boa Vista (RR)

0% (não vê nada)

Macapá (AP)

0% (não vê nada)

Belém (PA)

0% (não vê nada)

Palmas (TO)

9%

São Luís (MA)

0% (não vê nada)

Teresina (PI)

0% (não vê nada)

Fortaleza (CE)

0% (não vê nada)

Natal (RN)

0% (não vê nada)

João Pessoa (PB)

0% (não vê nada)

Recife (PE)

0% (não vê nada)

Maceió (AL)

0% (não vê nada)

Aracaju (SE)

0% (não vê nada)

Salvador (BA)

0% (não vê nada)

Climatempo
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade