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Trump afirma que Acordo de Paris é exemplo de "tratado prejudicial" aos EUA

1 jun 2017 - 18h38
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que o Acordo de Paris é um exemplo de "tratado prejudicial" aos americanos durante um evento na Casa Branca no qual anunciou a saída do país do pacto.

"O acordo climático de Paris é o último exemplo dos acordos de Washington que prejudicam os EUA em benefício exclusivo de outros países, deixando os trabalhadores e contribuintes americanos absorvendo os custos em termos de perda de emprego, salários, fábricas fechadas e produção econômica diminuída", disse Trump.

Nos jardins da Casa Branca, Trump explicou que entre os motivos para tomar a decisão estão os compromissos financeiros e econômicos impostos ao país. Além da saída do Acordo de Paris, o presidente anunciou que os EUA deixarão de contribuir para o Fundo Verde do Clima, que estão custando, segundo ele, "uma enorme fortuna".

"O cumprimento dos termos do Acordo de Paris e as onerosas restrições energéticas impostas aos EUA poderiam provocar até 2,7 milhões de desempregados até 2025", indicou o presidente, citando um estudo do National Economic Research Associates.

Trump declarou, ainda citando a pesquisa, que o setor manufatureiro perderia 440 mil postos de trabalho, muitos deles na indústria automobilística, uma das mais afetadas pela crise de 2008.

"Esse acordo é menos sobre o clima e mais sobre os outros países que obtêm vantagens financeiras sobre os EUA", disse Trump.

O presidente afirmou que acordo promove uma "redistribuição da riqueza dos EUA para outros países" e destacou que foi "eleito para representar os cidadãos de Pittsburgh, não Paris".

"Os mesmos países que nos pedem que permaneçamos no acordo são os países que custaram coletivamente trilhões aos EUA", afirmou.

Outro dos argumentos do presidente americano para justificar a decisão tem relação com o acesso energético que, segundo ele, está em risco se o país não aproveitar todas as fontes possíveis.

"Precisamos de todas as formas de energia disponíveis senão os EUA estarão em grave risco de blecautes", concluiu Trump.

EFE   
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