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Política

Wagner diz que Lula vai tomar decisão sobre Juscelino, mas joga responsabilidade a União Brasil

PF indiciou ministro pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa

12 jun 2024 - 19h02
(atualizado às 19h09)
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Senador Jaques Wagner defende volta da taxação de importados ao texto do Mover
Senador Jaques Wagner defende volta da taxação de importados ao texto do Mover
Foto: Pedro França/Agência Senado / Estadão

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda vai tomar uma decisão sobre o caso do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela Polícia Federal por suspeitas de desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Wagner ainda disse que quem deveria tomar uma decisão sobre a permanência ou não de Juscelino no cargo é o União Brasil, partido ao qual o ministro é filiado.

"O presidente ou vai embarcar ou já embarcou para a reunião do G7. Ele vai ser informado de tudo e aí vai tomar uma decisão. Na verdade, quem teria que tomar uma decisão é o partido dele. Não se trata de proteger, defender ou acusar. Se está tendo um evento, qual é a reação? Sai para se defender? Fica se defendendo?", afirmou Wagner.

O senador disse que Lula "foi muito claro com ele (Juscelino Filho) quando saíram as primeiras declarações. (Disse) Vai lá e se defende. Ele se defendeu. Agora tem um fato novo, que é o indiciamento".

Wagner afirmou, ainda, que "não tem relação de causa e efeito da ação da política federal com qualquer vontade política" do governo em relação a uma troca nas cadeiras da Esplanada.

A PF indiciou Juscelino Filho pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O União Brasil defendeu o ministro e disse que ele tem "total apoio" da legenda.

Em nota, o ministro afirmou que o indiciamento é "uma ação política e previsível". "Parte de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito", indicou. Segundo ele, a investigação "repete o modus operandi da Operação Lava Jato".

Estadão
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