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Política

Vice-presidente dos EUA viajará ao Brasil na posse de Dilma

5 dez 2014 - 21h53
(atualizado às 22h47)
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La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, saluda al vicepresidente de Estados Unidos, Joe Biden, en Valparaíso. Imagen de archivo, 11 marzo, 2014. La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, quiere mejorar los lazos con Washington y reagendar una visita de Estado que canceló el año pasado luego de las revelaciones de las actividades de espionaje de Estados Unidos.
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, saluda al vicepresidente de Estados Unidos, Joe Biden, en Valparaíso. Imagen de archivo, 11 marzo, 2014. La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, quiere mejorar los lazos con Washington y reagendar una visita de Estado que canceló el año pasado luego de las revelaciones de las actividades de espionaje de Estados Unidos.
Foto: Maglio Perez / Reuters

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajará ao Brasil para a cerimônia de posse do segundo mandato de Dilma Rousseff, marcada para 1º de janeiro de 2015, informou nesta sexta-feira a Casa Branca.

No mês passado, Biden ligou para Dilma para parabenizá-la pela reeleição e expressou o desejo de voltar a se reunir com ela em breve para discutir uma ampla agenda. Apesar da confirmação da viagem feita na sexta-feira, a Casa Branca não divulgou mais detalhes.

Será a segunda visita do vice-presidente americano ao Brasil em menos de seis meses. Em junho, ele esteve no País por causa da realização da Copa do Mundo e assistiu a um dos jogos da seleção americana no torneio.

Na ocasião, encontrou com Dilma em Brasília. A reunião representou o início da reaproximação entre os dois países após as revelações do ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), Edward Snowden.

Snowden denunciou que os americanos espionaram as comunicações pessoais de Dilma, de ministros e empresas brasileiras. Irritada, a presidente suspendeu uma visita de estado que faria a Washington em outubro do ano passado.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, garantiu que o secretário de Estado, John Kerry, está esperançoso em estabelecer uma nova fase nas relações com o Brasil por causa da reeleição de Dilma.

"Tivemos alguns desacordos ao longo do último ano, aproximadamente, e isso não é segredo, mas o Brasil continua sendo um aliado importante", garantiu a porta-voz.

EFE   
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