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Política

Temer faz pronunciamento à nação e se compara a Tiradentes

20 abr 2018 - 18h24
(atualizado às 18h37)
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O presidente Michel Temer usará a rede nacional de rádio e tevê, convocada para a noite desta sexta-feira, para fazer propaganda de seu governo e reclamar de quem o critica, chegando a se comparar, indiretamente, a Tiradentes, cujo dia é comemorado neste sábado.

Presidente do Brasil, Michel Temer, em cerimônia em Brasília, Brasil
19/08/2018
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do Brasil, Michel Temer, em cerimônia em Brasília, Brasil 19/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"Que nesse 21 de abril, lembremos que Tiradentes foi acusado e condenado por lutar e defender um Brasil livre, forte e independente. Ao final, a história lhe deu a vitória maior. Seu exemplo de luta é exemplo para todos nós que trabalhamos para trazer mais conquistas ao Brasil", afirma o presidente no pronunciamento, segundo texto divulgado previamente pelo Palácio do Planalto.

No pronunciamento de aproximadamente cinco minutos, que irá ao ar nesta noite, Temer diz que há "uma torcida organizada pelo fracasso" no país que "tenta perder o jogo todos os dias".

"É fácil bater no Michel Temer! É fácil bater no governo, é fácil só criticar. Quero ver fazer. Quero ver conquistar! Quero ver construir e realizar o que nós conseguimos avançar em tão pouco tempo."

Temer defende que o governo "virou o jogo" da crise econômica e teve ações positivas em diversas áreas, da baixa da inflação e dos juros, ao meio ambiente, saúde, educação.

"Precisamos de uma injeção de otimismo no país. Precisamos, verdadeiramente, de bons sentimentos. O Brasil voltou para ganhar. E precisamos ter orgulho disso", afirma.

O último pronunciamento em cadeia de rádio e tevê feito pelo presidente foi em fevereiro, para explicar a intervenção federal na área de segurança no Rio de Janeiro. Antes, na véspera do Natal de 2016. Em outras ocasiões, a equipe de comunicação do Palácio do Planalto prefere divulgar vídeos curtos nas redes sociais.

Desta vez, Temer --que já deu indicações de que pode buscar nas urnas um segundo mandato como presidente-- fala também das eleições deste ano. Afirma que é um "ano de escolhas" e que trabalhará para que o pleito ocorra na "maior tranquilidade.

"É preciso coragem. É preciso saber fazer. E estamos na direção certa", diz. "É hora de nos unirmos para não perdermos o que foi conquistado", conclui, evocando o tom que seu partido, o MDB, tem usado para defender uma candidatura à Presidência.

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