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Política

Senadores governistas iniciam debandada após controle da CPI pela oposição

Otto Alencar já oficializou saída, enquanto Omar Aziz e Renan Calheiros já decidiram pelo desembarque

26 ago 2025 - 15h46
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BRASÍLIA - Três senadores da base governista vão deixar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após a oposição vencer o governo e conquistar a presidência e a relatoria do colegiado.

Ainda oficializarão o desembarque os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM). Otto Alencar (PSD-BA) já teve a saída oficializada na tarde desta terça-feira, 26.

Senadores do Centrão ficaram incomodados após governo perder controle da presidência da CPMI do INSS.
Senadores do Centrão ficaram incomodados após governo perder controle da presidência da CPMI do INSS.
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado / Estadão

A senadora Augusta Brito (PT-CE) já foi confirmada como uma das substitutas. A debandada foi antecipada pela Coluna do Estadão.

Com um descuido na articulação política, o governo perdeu por 17 a 14 a votação pela presidência do colegiado. Com isso, o comando da CPI ficou com o senador Carlos Viana (Podemos-MG) e a relatoria com o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), ambos da oposição.

Como mostrou a Coluna, o senador Omar Aziz, que era cotado para presidir a CPI, apontou o dedo em riste para culpar o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que chegou atrasado à reunião de abertura da comissão e nem sequer tinha feito as contagens de voto às vésperas do início dos trabalhos.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo, foi escalado pelos colegas para coordenar a ação conjunta da base aliada, incluindo senadores.

Nos bastidores, os parlamentares que pretendem deixar o colegiado consideram o cenário "totalmente imprevisível" e enxergam riscos com as quebras de sigilo para além do próprio escândalo dos descontos fraudulentos.

Os governistas apontam que, apesar de CPI ter um escopo definido e não poder avançar além do tema, as quebras de sigilo podem revelar informações que criem novos problemas para o governo administrar. Independentemente de a informação poder usada pela comissão, o vazamento de dados sempre termina ocorrendo.

Estadão
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