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Política

PR: bolsonarista que matou petista em aniversário diz em julgamento que ida a festa foi 'idiotice'

Ex-policial penal Jorge Guaranho foi interrogado no segundo dia de júri em Curitiba

13 fev 2025 - 10h53
(atualizado às 11h18)
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Jorge José da Rocha Guaranho matou a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda
Jorge José da Rocha Guaranho matou a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda
Foto: Reprodução

O ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda em 2022 em Foz do Iguaçu (PR), disse na quarta-feira, 12, em depoimento ao Tribunal de Júri, em Curitiba, que agiu por legítima defesa, que está arrependido e hoje percebe que a ida a festa foi uma "idiotice com certeza". 

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Guaranho se recusou a responder perguntas do Ministério Público. Ele respondeu os questionamentos feitos pelos seus advogados de defesa, que tentaram enfatizar os tiros e agressões sofridas pelo ex-policial no local do crime e as sequelas disso, como os projéteis em partes do corpo. A defesa também destacou um laudo que aponta que Guaranho ficou com amnésia pós-trauma.

Veja discussão antes de assassinato de petista no Paraná:

O crime aconteceu quando Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos em uma festa com símbolos e imagens do PT e de Lula. Durante a festa em que o petista foi assassinado, Guaranho também saiu ferido.

Guaranho afirmou que chegou de carro ao local com a música da campanha do então presidente Jair Bolsonaro e gritou "Bolsonaro mito". Na ocasião, ele ouviu Arruda dizer "cadeia [para Bolsonaro]".

"Foi uma discussão boba", disse Guaranho no tribunal. Ele declarou que Arruda jogou terra na janela do carro dele, onde também estava seu filho. Em seguida, o ex-policial penal voltou para casa, só que percebeu que a terra atingiu seu filho e isso o deixou "com muita raiva". Ele então voltou para buscar explicação.

Marcelo Arruda foi morto em sua festa de aniversário de 50 anos
Marcelo Arruda foi morto em sua festa de aniversário de 50 anos
Foto: Reprodução/Redes sociais

Conforme o relato, Guaranho desceu do carro e Arruda estava com a arma apontada para ele. Nessa ocasião, o réu disse que "não queria matar ninguém", que pediu para o petista baixar a arma, mas que Arruda continuou na direção dele.

O ex-policial é acusado pelo Ministério Público estadual de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum. Guaranho foi interrogado no segundo dia de julgamento, assim como as testemunhas de defesa. No primeiro dia, foram ouvidas as testemunhas de acusação. O júri será retomado nesta quinta-feira, 13, com a fase de debate entre acusação e defesa.

Fonte: Redação Terra
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