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Política

Paulinho da Força é escolhido por Hugo Motta como relator do projeto da anistia

Após ser nomeado, o deputado preferiu não se comprometer e disse que não sabe se seu texto "vai salvar o Bolsonaro"

18 set 2025 - 10h15
(atualizado às 10h59)
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Resumo
Paulinho da Força foi escolhido como relator do projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, destacando a busca por consenso e diálogo com diferentes setores, sem se comprometer sobre impacto no caso de Bolsonaro.
Paulinho da Força deve ser o relator do PL da anistia
Paulinho da Força deve ser o relator do PL da anistia
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na manhã desta quinta-feira, 18, para ser relator do projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro de 2023. Em entrevista a jornalistas após sua nomeação, Paulinho da Força confessou que, provavelmente, o projeto deve seguir para a redução de pena dos condenados. 

"Esta é a ideia que está surgindo em quase todos os partidos. Eu pretendo agora conversar com todos, em todas as bancadas, do centro, da esquerda, da direita, para que a gente possa ter uma linha mestra desse projeto. Tentar nesses próximos dias organizar esse texto para encaminhar para todos e tentar um consenso disso. Tentar agradar gregos e troianos, se conseguir, melhor", afirmou. 

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Especificamente sobre o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado, o deputado preferiu não se comprometer. 

"Eu não sei se o meu texto vai agradar a todos, ou se vai salvar o Bolsonaro, digamos assim. É o que vamos tentar construir, conversando com todos, construir algo pela maioria", disse. 

Paulinho da Força é considerado como um dos deputados que possui maior transitabilidade pelo STF. Ele disse ter uma "relação histórica" com a Corte, em decorrência dos seus 19 anos que atua como deputado. "Tenho uma relação próxima de todos eles e também vou conversar durante esse período para que a gente possa ter o STF pacificado. Não queremos ter um conflito, aí não resolve", ponderou o parlamentar.

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Neste fim de semana, Paulinho deve procurar governadores para conversar sobre o projeto. Entre eles, está o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A partir de segunda-feira, 22, o parlamentar espera iniciar o diálogo com os deputados e as bancadas. Caso tudo ocorra de maneira célere, a expectativa dele é que o texto já vá à votação no meio da próxima semana. 

Urgência da anistia aprovada

A urgência para um projeto de anistia foi aprovada na noite de quarta-feira, 17. A proposta recebeu 311 votos favoráveis, 163 contrários e sete abstenções. Motta reuniu líderes partidários antes da sessão, e a votação foi marcada por divergências intensas.

Motta afirmou nas redes sociais após o encontro com lideranças que o "Brasil precisa de pacificação e de um futuro construído em bases de diálogo e respeito". "O país precisa andar. Temos na Casa visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. Cabe ao Plenário, soberano, decidir", acrescentou.

A proposta de urgência foi apresentada a partir de um projeto de lei de 2023, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). A versão proposta beneficia Bolsonaro, os demais condenados pelo Supremo Tribunal Federal e também os envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro. Entretanto, esse texto ainda deve mudar.

Fonte: Portal Terra
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