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Política

Paulinho da Força diz que projeto de anistia deve ter quatro páginas: 'Não é o voto do Fux'

O relator da proposta pretende ouvir o ex-ministro Zé Dirceu e disse que PSOL não respondeu seus contatos

1 out 2025 - 18h27
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O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto de anistia aos presos do 8 de Janeiro, disse nesta terça-feira, 30, que seu parecer sobre o tema deve ter "coisa de três ou quatro páginas".

"É um relatório curto e grosso, não é o relatório do Fux", disse em referência ao voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do núcleo crucial da trama golpista, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A manifestação se estendeu por mais de 13 horas.

O "PL da Dosimetria", como Paulinho chama o projeto, propõe diminuir as penas de quem foi condenado pelo ataque à sede dos Três Poderes em janeiro de 2023. Mesmo em meio à pressão de bolsonaristas para que aborde um perdão, o deputado insiste que se limitará à dosimetria.

Na terça-feira, ele se reuniu com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com o líder do partido na Câmara, Sóstentes Cavalcante (RJ). Também tinha reunião com deputados do PSD e do PCdoB.

Para esta quarta, tinha previstos encontro com familiares dos presos do 8 de janeiro e reuniões com o Novo e o PDT. Ele afirmou ainda que quer falar com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT). "Tenho relação com Zé desde 1980, sempre fui amigo dele e quero ouvir ele um pouco", justificou.

"Falei com todas as bancadas, ou seja, com aqueles que quiseram. Até agora, só o Psol não respondeu, mas falei com a maioria. Falei com várias lideranças importantes no Brasil e acho que esse período termina amanhã e aí fico à disposição da presidência da Câmara para pautar o projeto", afirmou na terça.

Ele deve apresentar o relatório após diálogo com o Senado. Depois da crise causada entre as duas Casas Legislativas quando a PEC da Blindagem foi enterrada após aprovação na Câmara, há preocupação de alguns deputados de que a proposta tenha o mesmo destino.

Estadão
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