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Política

Nota do PMDB sobre disputa no Rio é 'ponto fora da curva', diz Lindbergh

Senador do PT que quer disputar o governo do RJ em 2014 afirma que a relação com PMDB é 'muito boa'

26 fev 2013 - 14h37
(atualizado às 15h11)
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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que pretende disputar em 2014 a sucessão do governador do Rio de Janeiro, o peemedebista Sérgio Cabral, afirmou nesta terça-feira que a relação entre os dois partidos é "muito boa" e que a nota divulgada pelo PMDB fluminense, segundo a qual um palanque duplo para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado, não se sustenta, é pontual.

Lindbergh tem declarado que irá se candidatar ao governo do Rio, o que contraria as intenções do PMDB estadual de eleger o atual vice-governador Luiz Fernando Pezão para suceder Cabral. Em nota divulgada na segunda-feira, a executiva estadual do PMDB afirmou que não abrirá mão da candidatura de Pezão, que a decisão é inegociável e que um palanque duplo para a campanha à reeleição de Dilma não se sustenta.

"A relação é muito boa", disse o senador petista a jornalistas. "Essa nota é um ponto fora da curva", afirmou, embora tenha negado que desistirá de disputar o cargo em 2014.

O PMDB, sigla do vice-presidente da República, Michel Temer, é o mais importante aliado do governo Dilma. Ele detém bancadas numerosas no Congresso, grande capilaridade nas prefeituras e compõe diversas alianças locais com o PT.

"O presidente Michel Temer tem nosso apoio incondicional para continuar vice da presidenta Dilma", diz a nota divulgada pela executiva estadual. "Garantimos a governabilidade e somos fiéis aos nossos aliados. Mas cabe ao PT que a desejada aliança se mantenha coesa, forte e uníssona."

Na última semana, o PMDB de São Paulo afirmou, em comunicado, que a prioridade da legenda é manter Temer na chapa à reeleição de Dilma em 2014, descartando uma candidatura do vice ao governo paulista. A nota foi divulgada em resposta a especulações de que uma candidatura de Temer ao Palácio dos Bandeirantes, com o apoio do PT, poderia abrir espaço para que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se lance vice na chapa de Dilma em 2014.

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