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Política

No Nordeste, Bolsonaro apela a governadores e prefeitos

Presidente destacou sua decisão de pagar 13º salário a beneficiários do Bolsa Família e pediu apoio para reforma da Previdência

24 mai 2019 - 12h55
(atualizado às 14h29)
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Em sua primeira viagem oficial ao Nordeste, nesta sexta-feira, 24, no Recife, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) destacou sua decisão de pagar o 13º salário a beneficiários do Bolsa Família, promessa feita durante a campanha eleitoral.

"É uma maneira de distribuição de renda justa", disse o presidente, que participou de uma reunião do conselho deliberativo da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Sem citar nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou os governos do PT, ele admitiu que o programa não foi criado por ele, mas "veio lá de trás".

O presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com a bancada do Nordeste, no Palácio do Planalto.
O presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com a bancada do Nordeste, no Palácio do Planalto.
Foto: Marcos Correa / Presidência da República

A maioria dos participantes representa partidos que fazem oposição ao governo na região onde Bolsonaro regista seus piores índices de popularidade - 40% de rejeição, segundo o Ibope. Oficialmente, a viagem marca o lançamento do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE).

Ao discursar, Bolsonaro afirmou que "fará o possível para ajudar os irmãos do Nordeste", apesar da atual situação da economia brasileira, e se definiu como o "maestro de uma orquestra", ressaltando ainda que é "legítimo" que o Congresso faça mudanças nos projetos enviados pelo governo.

Comitiva

Bolsonaro levou uma comitiva de 15 pessoas a Pernambuco. Para evitar protestos, o Planalto dividiu o grupo em dois helicópteros no deslocamento entre a base aérea de Recife e o Instituto Brennan, onde aconteceu o encontro.

Antes da abertura da reunião, governadores de oposição criticaram o presidente. Flávio Dino, do Maranhão, classificou como "desastrado" o decreto sobre as armas e chamou o presidente de "sectário", "divisionista" e "extremista".

Já o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), afirmou aos jornalistas que a baixa popularidade de Bolsonaro não será revertida com dinheiro, mas com "capacidade de liderar".

Acompanharam Bolsonaro os ministros Osmar Terra (Cidadania), Marcos Pontos (Ciência e Tecnologia), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Floriano Peixoto (Secretaria-Geral), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), os deputados André Ferreira (PSC-PE), Dayane Pimentel (PSL-BA), General Girão (PSL-RN), Heitor Freire (PSL-CE), Júlio César (PSD-PI), Luciano Bivar (PSL-PE), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio Nabhan Garcia, e o presidente da Embratur, Gilson Machado Guimarães Neto.

O presidente segue para Petrolina, onde participa da entrega de um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida.

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