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Política

Ninguém vota por causa do vice, diz ministro sobre Marina

Ministro Paulo Bernardo afirmou que Marina Silva acrescenta ao PSB, mas que ainda é preciso observar quem vai ser o candidato

9 out 2013 - 13h31
(atualizado às 13h33)
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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), afirmou nesta quarta-feira que a ida da ex-senadora Marina Silva para o PSB foi positiva para a sigla do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O petista avaliou, no entanto, que dificilmente Marina transferiria automaticamente todos os votos para Campos, possível candidato, mesmo que integre a chapa como vice em 2014.  

“Eu não sei se a chapa é competitiva, eu acho que ela acrescenta para ele. Mas, (...) se ela for vice, no Brasil ninguém vota por causa do vice, as pessoas votam no candidato. Nós precisamos saber quem vai ser o candidato, porque nos jornais ela está falando claramente que também pode ser candidata”, disse o ministro.

Para Bernardo, as eleições sempre devem ser pensadas pelos partidos como tendo dois turnos, tendo em vista o histórico competitivo dos pleitos. Entretanto, ele considerou que as possibilidades de vitória no primeiro turno aumentaram.

“Eu sempre acho que temos que considerar que a eleição tem dois turnos. Mas, se formos olhar por essa mudança, diminuiu a possibilidade de segundo turno. Se tirar pelo menos um candidato, se tirar a Marina, tiraram uma candidata que tinha pelo menos 20 pontos. E a gente não pode supor que esses votos vão migrar para o Eduardo Campos, acho pouco provável. Com certeza a presidenta Dilma vai receber um pouco desse percentual”, afirmou.

Na avaliação do ministro, Dilma precisa continuar “a ter um bom governo” para garantir a vitória em 2014. “Não podemos organizar nossa campanha torcendo para que os outros fracassem. Eu acho que a presidenta está muito tranquila nesse aspecto, está fazendo um bom governo, tem programas bons em execução”, disse. Bernardo, no entanto, disse que a presidente não precisará a readequar o discurso frente ao fortalecimento de uma possível chapa composta por dois ex-ministros do governo Lula. “Quem mudou o discurso foram eles. Ela vai fazer um discurso que sempre fez”, disse.

Fonte: Terra
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