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Política

Após atentado, Bolsonaro diz que agressor não agiu sozinho

Candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018 ainda afirmou que os demais candidatos 'são todos parecidos'

24 set 2018 - 19h29
(atualizado às 19h42)
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O candidato do PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, deu a primeira entrevista após o atentado que sofreu durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no último dia 6. A conversa com o jornalista Augusto Nunes, da Rádio Jovem Pan, foi realizada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e transmitida pelas redes sociais. O candidato chorou e disse ter convicção de que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não agiu sozinho.

"Não acredito que ele agiu sozinho, ele não é tão inteligente assim. Ele foi para cumprir a missão", disse. Bolsonaro ainda classificou o episódio como "atentado político".

"Me tirando de combate, os três próximos candidatos são todos parecidos."

Jair Bolsonaro chorou ao relembrar o dia do ataque.
Jair Bolsonaro chorou ao relembrar o dia do ataque.
Foto: Reprodução/Twitter/Divulgação / Estadão Conteúdo

O candidato ainda deu detalhes sobre o momento do ataque, quando acreditou que havia levado um soco no estômago. "Só vi um vulto e não teria condições de dizer qual a cara dele. Quando eu caí disse que tinha levado uma porrada, igual bolada que a gente leva no futebol", explicou. Ele disse que já havia alertado sua equipe de segurança que conforme sua popularidade nas pesquisas de intenção de voto crescesse, mais risco ele correria nas ruas.

Bolsonaro ainda defendeu penas mais duras contra criminosos, incluindo a extinção da pena progressiva. "Estou vivo por milagre. Quem comete um crime precisa ser punido conforme a lei e sem dar ouvidos para entidades de direitos humanos. Eles falam que preso vive em más condições, mas em más condições estaria a minha família se eu tivesse morrido."

Ao final da entrevista, o candidato aproveitou para criticar o PT, reforçar que não aceitará indicações de cargos em seu eventual governo e pedir união do País.

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A cobra de duas cabeças encontrada no jardim de uma casa nos EUA:

 

Estadão
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