Moraes comete erro de português em voto para condenar Zambelli e hacker
Ministro do STF publicou voto com erro gramatical nesta sexta-feira, 9
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Alexandre de Moraes cometeu um erro de português ao redigir seu voto para condenar Carla Zambelli e Walter Delgatti, no caso de invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em seu voto para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) à prisão e à perda do mandato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, cometeu um erro gramatical. Ao invés de 'mandato', o magistrado escreveu 'mantado'.
O trecho consta no parecer do relator do processo na sessão virtual da Primeira Turma do STF que ocorre nesta sexta-feira, 9.
Zambelli e o hacker Walter Delgatti são julgados por envolvimento na invasão a o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Moraes votou para condenar os dois.
Para a deputada, a pena sugerida por Moraes é de 10 anos de reclusão, enquanto para Delgatti, é de oito anos e três meses. O relator também impõe o pagamento de R$ 2 milhões a ambos "a título de danos materiais e morais coletivos".
Moraes decretou ainda a perda do mandato da parlamentar porque o período de prisão é superior a 120 dias. Os outros quatro ministros que compõem o colegiado tem até o dia 16 para inserir seus votos no sistema vitural do plenário.
Relembre o caso
Em maio de 2024, Alexandre de Moraes, relator do caso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino acolheram a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão final caberá também aos ministros, que vão deliberar sobre a condenação ou absolvição dos réus, além de definir eventuais penas.
De acordo com a acusação do Ministério Público, Zambelli teria coordenado a invasão aos sistemas do Poder Judiciário com o objetivo de manipular dados oficiais. Delgatti, por sua vez, seria o executor direto da ação criminosa, que teria ocorrido entre agosto de 2022 e janeiro de 2023.
A PGR pediu a condenação da deputada e do hacker pelos crimes de invasão de dispositivo informático, e falsidade ideológica.
(**Com Estadão Conteúdo)
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