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Lava Jato

Polícia Federal prende presidente da Fecomércio do Rio

23 fev 2018 - 09h20
(atualizado às 09h38)
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Orlando Diniz, presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro
Orlando Diniz, presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro
Foto: José Lucena/Futura Press

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, em seu apartamento no bairro de luxo do Leblon, como parte de investigação sobre lavagem de dinheiro e desvio de recursos da entidade, em um desdobramento do braço da operação Lava Jato no Estado.

Diniz seria mais um membro da organização criminosa liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral, que desviou milhões de reais da administração pública fluminense durante seu governo (2007 a 2014) e que está preso desde novembro de 2016.

De acordo com a PF, as investigações apontaram que pessoas ligadas à gestão da Fecomércio-RJ estariam envolvidas em operações irregulares, incluindo desvio de recursos, lavagem de dinheiro e pagamento de honorários milionários a escritórios de advocacia, somando mais de R$ 180 milhões. Desse total, cerca de cerca de R$ 20 milhões teriam sido destinados ao escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, também já condenada no âmbito da Lava Jato.

"Apurou-se ainda que diversas pessoas receberam, por anos, salários da Fecomércio-RJ, embora nunca tenham trabalhado no órgão. Algumas dessas pessoas, na verdade, trabalhavam para o ex-governador preso, e outras são familiares próximos de outros membros da organização criminosa", acrescentou a PF em comunicado sobre a chamada Operação Jabuti.

Além da prisão preventiva de Diniz, cerca de 60 policiais federais cumprem ainda outros três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão.

Não foi possível localizar representantes de Diniz, e a Fecomércio-RJ não estava disponível de imediato para comentar.

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