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Lava Jato

"É preciso redobrar esforços contra corrupção", diz Dodge

16 mar 2018 - 11h31
(atualizado às 11h36)
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Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante sessão da Suprema Corte em Brasília 20/09/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante sessão da Suprema Corte em Brasília 20/09/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta sexta-feira, no dia do quarto aniversário da operação Lava Jato, que é preciso redobrar os esforços para combater a corrupção no País a fim de evitar a impunidade.

"A corrupção continua ocorrendo no Brasil em larga monta, apesar do muito que já se avançou no âmbito da operação Lava Jato e de outras operações contra a corrupção no Brasil e, por isso, é preciso redobrar o esforço, redobrar o ânimo, redefinir estratégias, verificar onde temos sido mais exitosos, porque as pessoas que cometeram esses crimes não podem ficar impunes", disse Dodge, em sua passagem por Porto Alegre para se reunir com procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

Para Dodge, criminosos não podem seguir sem reparar danos e devolver aos cofres públicos o dinheiro de impostos que foram desviados pela corrupção. "A lei está valendo para todos", destacou.

A procuradora-geral defendeu a delação premiada e a execução da pena de prisão após esgotados os recursos em uma condenação após a segunda instância como "instrumentos de efetividade".

A chefe do Ministério Público Federal afirmou que a colaboração permite o desvendamento de crimes, sobretudo os de colarinho branco, que são praticados a portas fechadas, de modo dissimulado e de maneira não violenta, o que torna a prova "muito mais difícil".

"É muito difícil encontrar vestígios dos crimes de colarinho branco, vestígios de corrupção. Ninguém faz um contrato de corrupção. Ninguém faz um acordo para desviar dinheiro, não se documenta esse tipo de conduta. Por isso, a colaboração premiada é um instrumento tão importante e tão poderoso", disse.

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