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Política

Justiça italiana mantém prisão de Carla Zambelli em Roma

Decisão foi tomada durante audiência de custódia nesta sexta-feira, 1º

1 ago 2025 - 10h01
(atualizado às 11h21)
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Resumo
Carla Zambelli permanecerá presa na Itália após decisão da Justiça italiana; ela aguarda o processo de extradição solicitado pelo Brasil, que pode durar até dois anos.
‘Se eu tiver que cumprir pena, vai ser na Itália’, diz Zambelli em vídeo publicado após prisão:

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) continuará presa em Roma, na Itália. Foi o que decidiu a Justiça italiana nesta sexta-feira, 1º, durante a audiência de custódia. A parlamentar licenciada deverá aguarda ser processo de extradição na prisão Rebibbia. A Corte deve analizar o pedido de liberdade feito pela defesa de Zambelli em meados de agosto. Condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por falsidade ideológica e invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ela foi capturada na última terça-feira, 29. 

Até então, a deputada estava foragida da Justiça brasileira. Ela foi transferida para o presídio feminino de Rebibbia, localizado na periferia da cidade e considerado um dos maiores complexos penitenciários da Europa.

Imagem de arquivo da deputada Carla Zambelli (PL-SP)
Imagem de arquivo da deputada Carla Zambelli (PL-SP)
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Na quinta, 31, o ministro do STF Alexandre de Morares determinou que a Advocacia Geral da União (AGU) tome as “providências cabíveis e necessárias” para a extradição dela.  Com a confirmação de que ela seguirá presa, o Brasil precisa formalizar o pedido de extradição da deputada em até 45 dias.

A Justiça italiana verificará se há equivalência entre os crimes que ela foi condenada no País e decidirá pela extradição. 

Moraes manda AGU adotar providências para extradição de Zambelli:

Processo pode levar até dois anos

Todo o processo de extradição pode levar até dois anos, conforme afirmou à defesa de Zabelli ao Terra. O advogado Fábio Paggnozzi, que representa a parlamentar, diz que acompanha os trâmites da extradição e que espera a visita do primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini. 

A equipe jurídica da parlamentar licenciada sustenta a tese que ela sofre perseguição política no Brasil, argumento que deve ser levado à Corte italiana durante o processo.

**Com informações do Estadão

Fonte: Redação Terra
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