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Política

Justiça diz que não há investigação sobre Lula na Lava Jato

Nota foi divulgada após consultor entrar com habeas corpus, sem que ex-presidente soubesse, para que político não fosse preso na operação

25 jun 2015 - 16h48
(atualizado em 25/9/2015 às 12h18)
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é investigado pela operação Lava Jato, que apura um esquema de bilionário de corrupção na Petrobras, informou nesta quinta-feira a 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, que concentra as ações sobre o caso. A nota da 13ª Vara foi divulgada após ser apresentado um pedido de habeas corpus preventivo, em favor de Lula, mas sem o seu conhecimento, por um popular.

Consultor usou o nome de Lula sem seu consentimento
Consultor usou o nome de Lula sem seu consentimento
Foto: Reprodução

"A fim de afastar polêmicas desnecessárias, informa-se, por oportuno, que não existe, perante este Juízo, qualquer investigação em curso relativamente a condutas do excelentíssimo ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva", afirma a nota divulgada pela Justiça.

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O habeas corpus preventivo, proposto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região por um consultor de Campinas (SP), sem o conhecimento de Lula, foi rejeitado nesta quinta-feira pelo desembargador João Pedro Gebran Neto. “Cuida-se apenas de aventura jurídica que em nada contribui para o presente momento, talvez prejudicando e expondo o próprio ex-presidente, vez que o remédio constitucional (habeas corpus preventivo) foi proposto à sua revelia”, escreveu o desembargador em sua decisão.

A prisão do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, na última sexta-feira (19), gerou especulações na imprensa de que a Lava Jato estaria mais perto de alcançar Lula, devido à proximidade do ex-presidente com o influente empresário à frente do maior grupo de construção e engenharia da América Latina. O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, também foi detido na sexta-feira.

A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, no qual empreiteiras teriam formado um cartel para vencer contratos de obras da estatal. Em troca, teriam pago propina a funcionários da empresa, operadores que lavariam o dinheiro do esquema, políticos e partidos.

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