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Política

Gleisi acusa Eduardo Bolsonaro de ameaçar Alcolumbre e Motta; deputado diz que não assina nada

Filho do ex-presidente afirmou que EUA pode revogar vistos dos líderes do Legislativo

25 jul 2025 - 16h44
(atualizado às 19h56)
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Gleisi define ações do deputado federal Eduardo Bolsonaro como criminosas.
Gleisi define ações do deputado federal Eduardo Bolsonaro como criminosas.
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira, 24, por meio do X (antigo Twitter), que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ameaça os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) com sanções, como a cassação de seus vistos americanos.

Também no X, Eduardo afirmou que não assina nada, ao rebater afirmações de que estaria intimidando os parlamentares.

Eduardo Bolsonaro participa de protesto na Esplanada dos Ministérios em 9 de julho de 2024; deputado federal está nos Estados Unidos desde o início do ano e é investigado por buscar sanções contra o Brasil para intimidar curso do processo penal contra seu pai, réu por tentativa de golpe
Eduardo Bolsonaro participa de protesto na Esplanada dos Ministérios em 9 de julho de 2024; deputado federal está nos Estados Unidos desde o início do ano e é investigado por buscar sanções contra o Brasil para intimidar curso do processo penal contra seu pai, réu por tentativa de golpe
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

Em entrevista ao programa Oeste com Elas, o filho do ex-presidente disse que, assim como ocorreu com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os presidentes da Câmara e do Senado podem ter seus vistos americanos cassados como retaliação por não colaborarem com a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Se o Brasil não conseguir pautar a anistia e o impeachment do Alexandre de Moraes, a coisa ficará ruim", afirmou.

"O Davi Alcolumbre não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. Ele tem a possibilidade agora de não ser sancionado e não acontecer nada com o visto dele, se ele não der respaldo ao regime. E também o Hugo Motta, porque na Câmara dos Deputados tem a novidade da lei da anistia", disse o parlamentar.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu à operação da PF contra o pai na manhã desta sexta-feira, 18 de julho
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu à operação da PF contra o pai na manhã desta sexta-feira, 18 de julho
Foto: Bruno Spada/Agência Câmara / Estadão

Gleisi escreveu que a declaração se trata de uma ameaça e de um "crime intolerável contra a soberania e a democracia no Brasil". "A conspiração desse traidor da pátria com os agentes de Donald Trump descamba para uma chantagem cada vez mais indecente", afirmou a ministra, mencionando o presidente dos EUA.

Também no X, o deputado afirmou que não fez "uma ameaça frontal". "Assim como não é uma ameaça aplicar (Lei) Magnitsky no (Alexandre de) Moraes." "Estou aberto a contribuir com Davi Alcolumbre e Hugo Motta e colocá-los dentro da Casa Branca para que eles sejam os grandes interlocutores disso tudo (processo de anistia)", acrescentou.

Oito ministros do STF tiveram os vistos dos Estados Unidos revogados, segundo o secretário de Estado do país, Marco Rubio, após a Corte aplicar medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

As punições, como a cassação de vistos e as tarifas de 50% impostas a produtos nacionais, são apoiadas por Eduardo Bolsonaro. O deputado está autoexilado nos EUA, onde pede que autoridades locais pressionem o Congresso para conceder anistia para o pai, investigado por participar da trama golpista.

Na última segunda, 21, Eduardo afirmou que participou de reuniões com membros do governo americano em que o tarifaço de 50% sobre produtos nacionais foi discutido.

Estadão
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