Eduardo Bolsonaro defende pré-candidatura do irmão à Presidência: ‘Ele representa exatamente tudo que Bolsonaro representa’
Para ele, o movimento do pai foi um “xeque-mate no sistema” e um recado de coragem; Bolsonaro está preso e inelegível
Após muita expectativa e articulação em torno de quem seria o sucessor de Jair Bolsonaro, que está preso e inelegível, o ex-presidente fez sua escolha: Flávio Bolsonaro, um de seus filhos. O deputado federal Eduardo Bolsonaro defendeu a movimentação em suas redes sociais neste sábado, 6, dizendo ter sido um “xeque-mate no sistema” e um ato de coragem. “Flávio representa exatamente tudo que Bolsonaro representa”, disse.
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Para Eduardo Bolsonaro, foi corajoso seu pai não ter indicado “eventuais candidatos que o sistema que o colocou na cadeia, o ameaçou e o chantageou para que assim fizesse”. E que escolheu Flávio para “dar continuidade ao movimento” e “trazer esperança ao brasileiro”.
“É um baita recado para todos aqueles que acham que falta coragem de Bolsonaro. O Flávio Bolsonaro representa exatamente tudo que o Bolsonaro representa. Tanto que aqueles mesmos, que não gostam de Jair Bolsonaro, agora atacam o Flávio Bolsonaro”, complementou o deputado.
Eduardo ainda diz que "não há outra saída". “Qualquer eventual mudança nesse tabuleiro eleitoral significa uma vitória para todos aqueles que junto com a esquerda acham que o futuro pertencem à censura, à prisão política. Sem liberdade não existe esperança de mais nada”, acredita.
A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência foi confirmada por ele na sexta-feira, 5. Em um texto publicado nas redes sociais, Flávio disse que a decisão partiu do ex-presidente Jair Bolsonaro e que ele aceitaria a "missão". O próximo encontro entre Flávio e o pai após a decisão da candidatura está previsto para o dia 9 de dezembro e foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Antes do anúncio oficial, Flávio teria buscado lideranças do Partido Liberal para tratar do tema, assim como pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também estava sendo apontado como um possível sucessor de Jair.
O ex-presidente Jair Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e perdeu os direitos políticos após o início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Antes mesmo disso, ele já era considerado inelegível por uma decisão anterior do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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