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Política

Discurso de Lula na ONU é interrompido 4 vezes por aplausos; Trump tem tímida manifestação

Chefes de Estado, que vivem uma tensão política e econômica, discursaram em sequência nesta terça-feira, 23, em Nova York

23 set 2025 - 13h15
(atualizado às 14h19)
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Resumo
Lula recebeu três aplausos durante seu discurso na ONU ao defender temas como sanções unilaterais e o conflito Israel-Palestina, enquanto Trump foi aplaudido uma vez ao criticar o reconhecimento da Palestina como Estado.
Montagem com fotos de Lula e Donald Trump na Assembleia Geral da ONU
Montagem com fotos de Lula e Donald Trump na Assembleia Geral da ONU
Foto: Montagem: Ricardo Stuckert/PR e Michael M. Santiago/GettyImages

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrida nesta terça-feira, 23, em Nova York, começou com os discursos de dois líderes mundiais que estão em conflito político e econômico. De um lado, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT); do outro, o presidente norte-americano Donald Trump, responsável por sanções econômicas contra o Brasil e contra membros do judiciário brasileiro. 

Também em espectros políticos distintos, os discursos dos chefes de Estados divergiram em vários pontos. A fala de Lula acabou tendo maior adesão da plateia, formada por cerca de 150 delegações. O Terra contabilizou três aplausos destinados ao brasileiro e apenas um momento de maior empolgação com a fala de Trump.

Trump diz que abraçou Lula e fala em 'boa química' ao anunciar encontro na próxima semana:

Confira a descrição dos aplausos recebidos por Lula e Trump:

  • 1º aplauso para Lula:

O presidente brasileiro foi aplaudido pela primeira vez com cerca de três minutos de discurso, ao defender a soberania do País. Lula fazia um retrospecto pelo processo de julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado

"Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos autocratas e àqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis", dizia Lula quando recebeu a primeira leva de aplausos.

  • 2º aplauso para Lula:

O segundo aplauso veio ao defender que países da América Latina não devem ser alvos de sanções unilaterais. "A via do diálogo não deve estar fechada na Venezuela. O Haiti tem direito a um futuro livre de violência e é inadmissível que Cuba seja listada como um país que patrocina o terrorismo", dizia Lula. No momento do aplauso, a câmera da transmissão focou nos líderes do Haiti. 

  • 3º aplauso para Lula:

Pouco mais de um minuto depois, veio o terceiro aplauso da plateia para Lula. "Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza", falava o líder brasileiro no momento. 

  • 4º aplauso para Lula:

Também sobre o tema do conflito entre Israel e o Hamas, Lula manteve a postura de legitimar o Estado da Palestina e defendeu que Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, estivesse presente na Assembleia. 

"É lamentável que o presidente Mahmoud Abbas tenha sido impedido pelo país anfitrião de ocupar a bancada da Palestina nesse momento histórico", disse Lula. 

  • 1º aplauso para Trump:

Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ganhou sua leva de aplausos em uma fala contrária à defesa de que a Palestina fosse reconhecida como um Estado. A câmera da transmissão focou na bancada de Israel no momento em que o norte-americano defendia que reconhecer a Palestina seria como uma "recompensa" ao Hamas.

"Em vez de ceder às exigências de resgate do Hamas, aqueles que querem a paz deveriam se unir em torno de uma mensagem. Libertem os reféns agora. Libertem os reféns agora. Temos que nos unir, e vamos nos unir, para fazer isso", falava Trump quando foi aplaudido. 

Em dado momento, quando Trump falava diretamente ao presidente Lula sobre a relação entre os dois, também foi possível ouvir o que pareciam ser aplausos bem baixos vindos da plateia. A transmissão, porém, não retornou para a imagem da plateia e não foi possível comprovar se foram aplausos mesmo. 

Protocolarmente, os dois presidentes foram aplaudidos ao fim dos discursos. 

Fonte: Portal Terra
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