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Política

Dilma lança Minha Casa, Minha Vida 3 em mutirão habitacional

Nova etapa do programa habitacional tem como meta inicial 3 milhões de novos contratos

3 jul 2014 - 11h55
(atualizado às 12h09)
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Presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira a terceira edição do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das vitrines do seu governo
Presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira a terceira edição do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das vitrines do seu governo
Foto: Blog do Planalto / Divulgação

De olho no prazo do calendário eleitoral, a presidente Dilma Rousseff lançou no Residencial Paranoá Parque, no Distrito Federal, nesta quinta-feira, a terceira edição do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das vitrines do seu governo. Ela pode fazer inaugurações, assinar contratos e entregar casas até o próximo sábado. A nova meta do programa é de 3 milhões de novas moradias, com expectativa de que este número seja ultrapassado. 

“É possível contratar agora 3 milhões de moradias, porque aquilo que está dando certo deve ter continuidade”, anunciou a presidente, que considera este programa como o melhor programa habitacional. “As famílias de menor renda precisam continuar recebendo subsídio quase integral e precisamos sinalizar para os empresários se prepararem com terrenos, discutir com prefeitos para que isso ocorra a partir de 2015”, acrescentou.

Ao falar da importância do subsídio para famílias de rendas mais baixas, Dilma aproveitou para alfinetar governos anteriores. “No passado, políticos e economias achavam que era um pecado mortal o governo federal tirar dinheiro do Tesouro e colocar de subsídio para aqueles que mais precisavam. Nós achamos que é uma virtude”, disse a presidente.

Para a faixa de renda mais baixa, na qual as famílias têm renda média de até R$ 1,6 mil, o subsídio chega até a 95% do valor. Segundo a presidente, o pagamento facilitado oferecido aos mais pobres é condição para a aquisição de um imóvel devido a dificuldades de financiamento junto aos bancos e os altos custos de um imóvel.

No mês passado, Eduardo Campos disse em um fórum da construção civil que, se eleito, construiria 4 milhões de casas populares. Dois dias antes, Dilma tinha anunciado o lançamento do Minha Casa, Minha Vida 3, mas adiou para estudar uma nova meta, frente à promessa do adversário. No início do mês, a presidente falou que apesar da meta inicial ser de 3 milhões de contratos, se houver condições, o valor deve ser ultrapassado.

Entrega simultânea

O anúncio da nova etapa do programa foi feito de maneira peculiar: Dilma anunciou a entrega de 5,4 mil casas de maneira simultânea para 11 cidades a partir do Paranoá, periferia de Brasília. A transmissão foi feita por meio de telões, com interação ao vivo entre Dilma e os prefeitos.

A presidente ainda incumbiu ministros de áreas completamente alheias ao programa para fazerem entregas de casas Brasil afora. Um exemplo é o do ministro da Educação, Henrique Paim, que entregou chaves de apartamentos em Curitiba (PR). Ideli Salvatti (Direitos Humanos) entregou em Joinville (SC) e César Borges (Portos), em Jequié (BA). 

Fonte: Terra
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