Dilma anuncia R$3,8 bi para mobilidade e reitera críticas a herança de "atraso histórico"
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira investimento de 3,8 bilhões de reais em obras de mobilidade urbana em seis Estados e no Distrito Federal, para tentar recuperar um atraso recebido como "herança" devido à falta de projetos no passado.
A maior parte do investimento será em Brasília, que receberá 1,59 bilhão de reais para obras do BRT e metrô e aquisição de trens para o metrô e VLT. As outras obras serão em Goiânia, Palmas, Natal, João Pessoa, Campo Grande e São Luís.
A presidente reiterou que o país está atrasado, porque no passado não foram feitos os investimentos necessários.
"Como nós temos um atraso histórico, atraso que não é culpa dos senhores prefeitos, não é culpa dos agentes que hoje dirigem o Brasil, mas tem essa herança que nós recebemos, nós temos que correr atrás do tempo", afirmou a presidente em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares.
"Estamos fazendo no século 21 o que deveríamos ter feito no século 20. Quero constatar que estamos atrasados porque não fizemos aquilo que tínhamos que ter feito", disse.
Os 3,8 bilhões de reais anunciados nesta quinta elevam o total de investimento em mobilidade urbana nos Estados contemplados para 10,7 bilhões de reais, segundo o governo.
A presidente tem participado de diversas cerimônias de anúncio de investimento em projetos de mobilidade urbana em todo o país desde o ano passado. Boa parte dos recursos faz parte de um pacto lançado por Dilma pela melhoria do transporte público depois das manifestações de junho.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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