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Política

DF: deputado acusa professora de ensinar 'ritual de magia' em sala; escola vê preconceito religioso

Parlamentar acusou uma docente de incitar “crianças a pronunciarem nomes de deuses” de religiões de matriz africana

3 nov 2024 - 19h06
(atualizado às 20h36)
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Daniel de Castro (PP) no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Daniel de Castro (PP) no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Foto: Divulgação/CLDF

O deputado distrital Daniel de Castro (PP) acusou uma professora de uma escola pública do Lago Sul, em Brasília, de ensinar 'ritual de magia' em sala de aula. O parlamentar, que também é pastor, acusou a docente de incitar “crianças a pronunciarem nomes de deuses” de religiões de matriz africana.

No vídeo, publicado no último dia 24 de outubro nas redes sociais, o deputado disse que denunciou a professora ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A servidora leciona a disciplina de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena’, matéria eletiva – de escolha facultativa por parte dos alunos.

“Estou fazendo uma representação junto ao MP agora, inclusive com áudios e vídeos em que essa professora incute na cabeça das crianças uma religião afro e as leva a falar nomes e cultuar essas entidades. Isso é um crime”, declarou.

O Centro Educacional do Lago (CEL) emitiu uma nota de repúdio afirmando que a acusação do deputado é 'inverídica' e se trata de um "preconceito claro e inaceitável contra religiões de matriz afro-brasileira".

O CEL ainda afirma que o conteúdo ministrado pela professora está de acordo com as diretrizes educacionais do Ministério da Educação. "Não toleramos qualquer forma de preconceito, inclusive a intolerância religiosa", acrescenta.

Nas redes sociais, a escola afirmou que acredita em uma "educação libertadora, antirracista, feminista, para a igualdade de gênero e que valoriza a ciência". (Confira abaixo a publicação da CEL)

Denúncia

Os responsáveis pela gestão do Centro Educacional do Lago também denunciaram o caso à Comissão de Educação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além da gravação sem autorização de atividades do CEL, a gestão argumenta o fato do deputado ter feito uma série de ataques, acusações caluniosas, racistas e de intolerância religiosa contra servidores públicos no exercício de suas atribuições.

Fonte: Redação Terra
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