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Política

Deputado Lucas Bove grita com parlamentares mulheres na Alesp

Sessão foi interrompida por conta do tumulto causado na terça-feira, 2

3 set 2025 - 18h02
(atualizado às 19h07)
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Deputado do PL bate boca com colegas e sessão da Alesp é interrompida: ‘Não respeito você’:

O deputado estadual Lucas Bove (PL) protagonizou uma discussão tensa com as deputadas Thainara Faria (PT) e Mônica Seixas (PSOL) durante sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira, 2. O episódio ocorreu durante a votação para confirmar a indicação de Wagner Rosário a uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A transmissão oficial da reunião foi interrompida logo após o bate-boca.

Bove já havia sido alvo de denúncia por violência doméstica apresentada por sua ex-esposa, a influenciadora Cíntia Chagas. No entanto, no último dia 26 de agosto, o Conselho de Ética da Alesp arquivou o pedido de cassação do parlamentar.

De acordo com o registro em vídeo da sessão, Bove conversava em pé com a deputada Professora Bebel (PT), que estava sentada, quando a líder da minoria, Thainara Faria, anunciou que Mônica Seixas falaria em nome da bancada. Ao perceber a cena, Mônica interveio.

"Eu interpelei o deputado Lucas porque ele estava insistentemente falando com a Professora Bebel com o dedo em riste. Eu pedi para ele se afastar, e ele começou a gritar comigo", relatou a deputada na sessão.

O deputado, por sua vez, respondeu: "Eu estou tendo uma conversa com a Professora Bebel, que é adulta, que é dona do seu mandato, que tem voto, que tem voz".

Lucas Bove (PL) foi acusado de violência doméstica contra ex-mulher
Lucas Bove (PL) foi acusado de violência doméstica contra ex-mulher
Foto: Reprodução/Alesp

A discussão continuou, e em tom exaltado, Bove disparou contra Mônica: "Não vem encher o meu saco. Vai trabalhar!". A sessão foi interrompida em seguida.

Nas redes sociais, Mônica Seixas publicou o vídeo do episódio e acusou a Alesp de tolerar comportamentos ofensivos contra mulheres. "Uma semana depois do conselho de ética da ALESP sequer admitir a denúncia sobre o deputado acusado de violência contra a mulher, hoje ele ataca novamente. A ALESP acha normal um deputado afirmar que não respeita uma mulher democraticamente eleita. Que é ‘blindado’ e que fala do jeito que quiser com mulher. E reafirmo: NÃO ME CALARÃO!! Levo então a denúncia de violência política de gênero ao Ministério Público Federal", escreveu.

Fonte: Redação Terra
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