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Política

Por que ministro Fux interrompeu advogado de Ramagem para defender sua imparcialidade

Defesa de Ramagem levantou que investigados criaram desinformação sobre os ministros Fux e Barroso

2 set 2025 - 16h44
(atualizado às 17h23)
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O primeiro dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a participação do chamado "núcleo crucial" na tentativa de golpe de Estado foi marcado por um momento de tensão entre a defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ministro Luiz Fux. A sessão teve início na manhã desta terça-feira, 2, foi interrompida para o almoço e retomada à tarde.

Durante sua fala, o advogado de Ramagem, Paulo Renato Garcia Cintra, abordava o tema da criação de desinformação relacionada ao processo eleitoral e mencionava supostas ligações dos ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cintra afirmou que essas informações teriam sido fabricadas pelo policial federal Marcelo Bormevet e pelo sargento Jean Carlo Rodrigues.

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"Não há um elemento que demonstre uma ordem direta ou indireta que fosse de Alexandre Ramagem para a produção de desinformação. Neste caso, ministro Fux, o que há é Marcelo Bormevet, o autor da façanha, reconhecendo: 'fiz, por ímpeto, por índole, é em razão da polarização política'", declarou o advogado.

A fala levou o ministro Luiz Fux a intervir, negando qualquer vínculo que pudesse comprometer sua atuação no julgamento. 

"Eu ouvi esse absurdo, que foi atribuído a um bom policial. Mas, independentemente disso, citando essa questão que não tem a menor importância, menor lógica, evidentemente eu não iria me dar por impedido de julgar por causa disso", respondeu Fux.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no STF, em Brasília, nesta terça-feira, 2.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no STF, em Brasília, nesta terça-feira, 2.
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo

O julgamento prosseguirá nos próximos dias e deve se encerrar no dia 12.

Fonte: Redação Terra
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