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Política

Deputado do PT pede ao STF apreensão do passaporte de Tarcísio por articulação pela anistia

O deputado federal Rui Falcão protocolou na quarta-feira, 3 de setembro, no STF, uma representação contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

4 set 2025 - 12h24
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O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) protocolou na quarta-feira, 3 de setembro, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma representação contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Deputado federal Rui Falcão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Deputado federal Rui Falcão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Foto: Fotos: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados e Fernando Nascimento/Governo do Estado de São Paulo / Portal de Prefeitura

A iniciativa foi motivada pela atuação do gestor estadual em Brasília, onde buscou articular no Congresso a aprovação de uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A petição do parlamentar foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da Ação Penal (AP 2668), que apura os atos de 8 de janeiro de 2023.

Segundo Falcão, a conduta de Tarcísio representa afronta à Suprema Corte. Ele pede a adoção de medidas cautelares compatíveis com o cargo de governador.

Além da abertura de um inquérito pelo Ministério Público Federal para apurar os fatos, Rui Falcão requereu a decretação de uma série de medidas cautelares pessoais contra Tarcísio.

Entre as medidas estão

  • Proibição de sair do Brasil sem autorização prévia do STF;
  • Apreensão e retenção de passaporte, incluindo o diplomático e incomunicabilidade com os réus e investigados nos processos sobre 8 de Janeiro.
  • Solicita ainda que o governador abstenha-se de pressionar a Corte ou seus ministros em julgamentos em andamento, sob pena de prisão preventiva em caso de descumprimento.

Nos últimos dias, Tarcísio se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e outras lideranças políticas para discutir a aprovação de um projeto de perdão a Bolsonaro e outros réus do 8 de Janeiro.

Para Falcão, a manobra, ocorrida no primeiro dia do julgamento, é uma tentativa de interferir no resultado da ação penal e criar um "atalho político" para salvar o ex-presidente.

O deputado sustenta que a conduta do governador paulista se enquadra no crime de obstrução de justiça, previsto na Lei de Organizações Criminosas (Lei 12.850/2013). Ele pede que a representação seja apensada à AP 2668, sob a relatoria de Moraes, devido à "conexão teleológica e instrumental" com o caso.

Da redação do Portal com informações do Partido dos Trabalhadores

Portal de Prefeitura
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