Debate em Porto Alegre começa com troca de farpas
O primeiro bloco do debate na TV Bandeirantes foi marcado pela troca de farpas entre os candidatos a prefeito de Porto Alegre. As propostas foram muitas vezes deixadas de lado para que as críticas às gestões e ideias fossem feitas. "Não fizeram até agora, não é agora que vão fazer", diz Érico Corrêa (PSTU) ao criticar os candidatos Manuela D'Ávila (PCdoB), José Fortunati (PDT) e Adão Villaverde (PT) que, lembra ele, estão nos partidos que governam o País.
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Já Manuela criticou a gestão atual da prefeitura, liderada por Fortunati, pelo que ela acredita ser falta de organização das obras da Copa do Mundo de Futebol e prometeu um banco de projetos. Ela ainda atacou a gestão na segurança que, segundo ele, só piora. "A prefeitura diz que isso é um problema do governo federal", disse Manuela.
"Teu discurso e teus atos são duas linhas paralelos que andam juntas, mas nunca se encontram", disse Corrêa a Manuela, após a candidata criticar a gestão da prefeitura nas obras da copa. Corrêa se referia ao fato dela pertencer a um partido da base do governo federal. Já ela defendeu as obras como sendo importantes para a cidade.
Já Roberto Robaina (Psol) e o prefeito Fortunati se uniram para atacar a gestão do Grupo Hospitalar Conceição, que é acusado de má gestão e no qual seriam frequentes os casos de infecção hospitalar. A administração do grupo, afirmam os candidatos, é feita pelo PT e PCdoB.
Após Wambert di Lorenzo (PSDB) e Jocelin Azambuja (PSL) defenderem suas bases em saúde e educação, o debate entrou no intervalo. No segundo bloco, os candidatos respondem perguntas de jornalistas.