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Política

Comandante da FAB usa voos comerciais por falta de aviões militares operacionais

A crise orçamentária nas Forças Armadas chegou a um ponto crítico: o comandante da FAB usa voos comerciais desde julho por não haver aeronaves militares disponíveis para seu deslocamento.

28 ago 2025 - 17h48
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A crise orçamentária nas Forças Armadas chegou a um ponto crítico: o comandante da FAB usa voos comerciais desde julho por não haver aeronaves militares disponíveis para seu deslocamento. O brigadeiro Marcelo Damasceno, líder da Força Aérea Brasileira, tem optado por passagens em companhias aéreas civis para cumprir agendas oficiais em diferentes estados do país.

Comandante da FAB usa voos comerciais por falta de aviões
Comandante da FAB usa voos comerciais por falta de aviões
Foto: Foto Montagem/Portal de Prefeitura / Portal de Prefeitura

O motivo é preocupante: ao menos 40 aviões da FAB estão parados por falta de manutenção, segundo apuração da imprensa. Além disso, 137 pilotos foram afastados, agravando a indisponibilidade de pessoal para operar os voos. O impacto atinge diretamente o alto comando, e o episódio evidencia o colapso estrutural da aviação militar brasileira.

A situação começou a se tornar pública quando o comandante da FAB usou voos comerciais para ir de Brasília a Recife, em 10 de julho, gastando R$ 5.197 em uma passagem comprada com antecedência. A decisão, tomada por necessidade, virou símbolo de um sistema pressionado por falta de recursos e prioridades desalinhadas.

Apesar de a missão principal da Força Aérea ser garantir a soberania do espaço aéreo nacional, grande parte de sua frota tem sido usada para o transporte de autoridades civis. Um decreto presidencial define quem tem prioridade nos voos, começando pelo vice-presidente e os chefes dos três poderes. Já o presidente Lula dispõe de aeronaves presidenciais exclusivas.

A repetição desse cenário preocupa oficiais da ativa e da reserva. Para muitos, o fato de o comandante da FAB usar voos comerciais é um alerta claro: a FAB já não consegue cumprir nem sua rotina interna, muito menos sua função estratégica de proteção e mobilidade aérea.

Em tempos de contenção fiscal, o episódio expõe um dilema: quem voa com a FAB — e a que custo? Enquanto isso, as aeronaves seguem no chão, e o comandante da Aeronáutica, no corredor de embarque comercial.

Portal de Prefeitura
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