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Política

Com Marina na disputa, Aécio vê certeza de 2o turno e garante que estará nele

18 ago 2014 - 14h27
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A provável candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência garantirá um segundo turno nas eleições presidenciais deste ano, disse nesta segunda-feira o candidato do PSDB, Aécio Neves, que afirmou ter certeza de que estará na segunda fase da disputa.

Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na madrugada desta segunda-feira, mostrou Marina e Aécio em empate técnico e liderança da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. O levantamento mostrou ainda a provável candidata do PSB em empate técnico com Dilma num eventual segundo turno, mas com vantagem numérica. [nL2N0QO0A0]

O tucano disse ver com "tranquilidade" o resultado da pesquisa e afirmou que a entrada de Marina na disputa muda o quadro eleitoral.

"Era algo esperado, vejo um certo açodamento de se prospectar cenários futuros. Hoje sou condutor de um projeto para o Brasil, que passa pela retomada do crescimento, melhoria dos indicadores e pela eficiência do setor público. É esse projeto que vai ser discutido pelo Brasil", disse a jornalistas, em visita a uma favela na zona sul do Rio de Janeiro.

"Tenho muita confiança de que estaremos no segundo turno, e no segundo turno estaremos prontos para vencer as eleições. Ficou claro nessas pesquisas que teremos segundo turno. O segundo turno era uma perspectiva cada vez mais provável, e hoje é uma certeza", acrescentou, ao comentar a pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

Apesar do levantamento do Datafolha apontar que a candidatura de Marina ameaça sua presença em um segundo turno, Aécio garantiu que a candidata do PSB ainda não é sua principal adversária.

"De forma alguma. Nossa proposta é de oposição ao governo que está aí", garantiu.

Marina deve ser oficializada nesta semana como candidata do PSB ao Palácio do Planalto, após a morte do então candidato da legenda, Eduardo Campos, em um acidente aéreo na semana passada.

POLÍCIA PACIFICADORA

O candidato tucano prometeu que, se eleito, levará o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), existente em várias favelas do Rio e implementado durante o governo de Sérgio Cabral (PMDB), para outras cidades do Brasil.

"Precisamos dar o segundo passo. Precisamos dar a renda, serviços de melhor qualidade, mais educação para essas pessoas", disse.

"Temos que tratar severamente para acabar com esse genocídio que ainda acontece em algumas regiões do Brasil", completou.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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