Com indiretas no 3º bloco, Serra ataca gestão de Marta Suplicy em SP
O terceiro bloco do debate da TV Gazeta em parceria com Terra foi marcado por ataques indiretos entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. O candidato do PSDB, José Serra atacou a gestão de Marta Suplicy quando perguntado por Paulinho da Força (PDT) sobre a proposta de eleição direta das subprefeituras.
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"Com todo o respeito não estaria de acordo", disse Serra, que completou atacando Marta. "Eu prefiro não fazer loteamento como fez a (ex-prefeita) Marta Suplicy". Serra ainda atacaria em sua réplica a critica de Haddad no primeiro bloco, sobre a lentidão nas obras o metrô. "O PT detesta metrô".
Gabriel Chalita, do PMDB, aproveitou o tema e questionou Carlos Giannazi (Psol) sobre os subprefeitos. Afirmando que Serra trouxe candidatos do PSDB derrotados no interior para atuarem como subprefeitos. Em sua resposta, Giannazi afirmou que defende a eleição direta para subprefeito para evitar "trazer prefeito derrotado da eleição do interior; coronéis nas subprefeituras; como fez o Kassab, ou lotear como fez a Marta".
Ele ainda criticou os correligionários de Chalita e seu partido, em especial, o ex-deputado federal Delfim Netto e o ex-governador Luiz Antônio Fleury. O peemedebista se esquivou da questão e preferiu continuar o ataque a Serra. "Me estranha no Serra é a quantidade dos companheiros do interior. E nada contra coronel, mas ele tem que ter relação com a região", disse o ex-secretário estadual da Educação.
Chalita recebeu ainda outro ataque de Giannazi, quando questionado sobre seu histórico na educação, sobre as escolas de lata e sobre a escola de tempo integral, que segundo o socialista foi questionada na Justiça. Chalita respondeu: "Eu nunca fiz escola de lata. Pelo contrário, eu fechei. Você (Giannazi) é educador. Ser contra escola de período integral é lamentável".
Serra ainda fez criticas novamente a Marta Suplicy, ao questionar Soninha Francine sobre a opinião dela sobre a ex-prefeita ter assumido o ministério da Cultura, na mesma semana em que ela começou a apoiar Haddad.
Levy Fidelix (PRTB) ainda propôs novamente a criança de um banco de poupança paulistano, como modo de melhorar o sistema de habitação em São Paulo.
Haddad ataca Russomanno novamente
Um dos poucos ataques diretos foi logo no começo dos questionamentos, quando
Fernando Haddad(PT) perguntou a
Celso Russomanno(
PRB) sobre sua proposta para Segurança Pública da cidade.
Haddad perguntou qual era o valor correto da proposta de Russomanno do aumento de guardas, uma vez que a prefeitura alertou que a criação de 20 mil novos postos aumentaria o orçamento em R$ 1 bilhão. O candidato do PRB replicou, dizendo que faria uma contratação gradativa, contratando e treinando três mil guardas por ano. Haddad questionou novamente "qual o valor correto?". E Russomanno falou que seria "R$ 600 milhões".
Em seguida, ao responder uma questão de Soninha, sobre o fato de sua campanha criticar Russomanno, cujo partido é aliado do PT no governo federal, Haddad disse que suas críticas são pontuais às propostas do adversário: "vamos tomar o caso da GCM. 20 mil guardas a R$ 2,500 por mês. Só isso daria R$ 650 milhões. Com isso, ele não terá dinheiro para reajustar do salário dos guardas atuais".
O petista ainda completou quando questionado pela socialista, se apoiaria Russomanno em um 2º turno. "Soninha, eu queria agradecer o seu gesto, que me apoiaria contra o Russomanno. Estarei no segundo turno e agradeço ao seu apoio", disse.