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Política

Campos diz que não buscará apoio de Joaquim Barbosa

4 jun 2014 - 19h38
(atualizado às 19h50)
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O ex-governador do Estado de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira, durante sua passagem pelo Rio Grande do Sul, onde teve compromissos com o PMDB, que para ganhar a eleição não é necessário torcer para que mais nada dê errado no Brasil. Ele rejeitou a busca de apoio do ex-ministro Joaquim Barbosa, em razão da forma que ele deixou o cargo.

<p>Para Campos, Dilma é aluno que não passou de ano</p>
Para Campos, Dilma é aluno que não passou de ano
Foto: Cau Guebo / Futura Press

"Para nossa candidatura, não precisa nada mais dar errado no Brasil, o Brasil tem que crescer, tem que ser campeão”, disse, referindo-se à Copa. “Não vou torcer contra o Brasil para ganhar eleição, não precisa mais nada dar errado, até porque muita coisa já deu errado”, disse, em coletiva de imprensa ao lado do pré-candidato do PMDB ao governo gaúcho, Ivo Sartori, e de outras lideranças partidárias que compõem a sua chapa.

Indagado sobre a possibilidade de buscar o apoio de Joaquim Barbosa para sua candidatura, ele negou que tivesse procurado o ministro. Para Campos, a forma como ele saiu do STF já seria um recado sobre como tratará o processo eleitoral. 

“Ele tomou a decisão passando do prazo da desincompatibilização e, quando fez isso, mandou recado para todo bom entendedor, que foi sair inelegível para não haver especulação de que será candidato e se manter distante do processo eleitoral imediato. Não cabe constrangê-lo para a tentativa de trazê-lo para o front eleitoral”, afirmou, dizendo que faz muito tempo desde a ultima vez em que falou com Barbosa.

Campos disse ainda não temer uma nova polarização entre PSDB e PT porque, segundo ele, a população teria se cansado disso, uma vez que ambos os partidos já governaram o País.

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Campos apóia o pré-candidato do PMDB ao governo gaúcho, Ivo Sartori
Foto: Daniel Favero / Terra

“A polarização já cansou o Brasil, estamos vendo a expressão disso em vários Estados. As duas forças já tiveram oportunidade de governar o Brasil, fazendo algumas coisa, mas deixando de fazer muita coisa. Precisamos deixar que o Brasil seja devolvido aos brasileiros, temos que brigar contra os problemas do povo, saúde e educação, e essa agenda é que vai unir o Brasil."

Com ataques focados na gestão da presidente Dilma Rousseff, ele criticou a administração da Petrobras, que, segundo Campos, hoje vale quatro vezes menos do que valia quando Dilma assumiu o governo. “Perda de mercado a menos da metade do que era no primeiro dia de governo, deve quatro vezes mais, chegou a ser a empresa que mais devia no mundo”, afirmou.

Tomando chimarrão, o pré-candidato disse ainda que chegou a hora da população avaliar o governo de Dilma, assim como uma professora analisa um aluno em sala de aula. “Quando ela foi candidata se comprometeu a melhorar o Brasil, e não lembro que ela tenha conseguido entregar o que prometeu. Chegou a hora de julgá-la, como a um aluno que temos em sala de aula, quando termina o tempo, e tem que dar a nota, até para o bem dele, para que entenda que repetindo a matéria possa aprender”, afirmou.

Fonte: Especial para Terra
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