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Política

Câmara dos Deputados rejeita cassação do mandato de Carla Zambelli e matéria é arquivada

Presa na Itália, Zambelli manteve mandato após votação na Câmara dos Deputados e a matéria foi arquivada

11 dez 2025 - 00h46
(atualizado às 00h52)
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Oitiva de Carla Zambelli na CCJ da Câmara dos Deputados, em 24 de setembro deste ano
Oitiva de Carla Zambelli na CCJ da Câmara dos Deputados, em 24 de setembro deste ano
Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira, 10, a cassação do mandato de Carla Zambelli (PL-SP). A votação foi encaminhada ao plenário da Casa após a análise do caso pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Atualmente, Zambelli está presa na Itália. Eram necessários 257 votos para a cassação da deputada, mas foram apenas 227 votos a favor e 170 contra, além de 10 abstenções.

O debate da cassação de Zambelli tramitou na Representação 2 de 2025, movida após a condenação da parlamentar, com trânsito em julgado, por ordenar a violação do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais cedo nesta quarta, a CCJ recomendou, por 32 votos a 2, a cassação do mandato de Zambelli. O processo, então, foi encaminhado à Mesa Diretora da Casa. 

O relator do caso na CCJ, Claudio Cajado (PP-BA), recomendou a cassação dada a condenação de Zambelli com trânsito em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso. Cajado questionou se a parlamentar poderia manter-se em exercício, uma vez que o cumprimento da pena impediria o comparecimento às sessões da Câmara. 

“Manter o mandato de uma parlamentar que estará fisicamente impedida de comparecer ao Plenário, de participar das comissões, de receber seus eleitores e de exercer a fiscalização presencial dos atos do Executivo seria criar uma ficção jurídica”, afirmou. 

O parecer de Claudio Cajado substituiu o voto do relator original do processo na CCJ, Diego Garcia (Republicanos-PR), que recomendou a manutenção do mandato de Zambelli. Na ocasião, ele alegou que o processo penal teria sido marcado por perseguição política. A comissão, no entanto, rejeitou o parecer por 32 votos contrários a 27 favoráveis. 

Zambelli se manifestou, por meio de videochamada, declarou inocência e que tem a consciência tranquila, pedindo que os integrantes da CCJ fizessem justiça: “A gente está vivendo um momento muito sério na história do Brasil, um momento em que a ditadura do Judiciário vai avançar sobre muitos dos senhores, sobre muitos de nós que não fizemos nada”,

Limite de faltas

Durante a votação, diversos deputados falaram sobre o limite de faltas de Zambelli e que ela seria cassada automaticamente ao atingir o número ainda este ano. No entanto, o deputado Julio Lopes (PP-RJ) explicou que o limite de faltas de Zambelli só será alcançado em fevereiro.

Ainda segundo o deputado, Zambelli, presa na Itália, pediu uma licença de 90 dias, o que faz com que ela ainda não tenha atingido o limite de falta.

Zambelli diz que ora ‘todos os dias por Moraes’ durante sessão que discute sua cassação na Câmara:
Fonte: Portal Terra
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