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Política

Bolsonaristas voltam às ruas e disparam ataques contra Alexandre de Moraes e presidente Lula

Impedido de sair de casa aos finais de semana, Jair Bolsonaro faz saudação para manifestantes por meio de telefone do filho Flavio. Especialistas afirmam que ação pode configurar descumprimento de decisão do STF

3 ago 2025 - 13h10
(atualizado às 17h55)
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) realizaram neste domingo, 3, uma série de atos pelo País em defesa do ex-presidente. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram os principais alvos de ataques dos manifestantes. Bolsonaro saudou manifestantes no Rio num ligação com o filho Fávio. Especialistas ouvidos pela reportagem acreditam que ação pode configurar descumprimento de decisão do Supremo.

Sob o mote "Reaja, Brasil", a manifestação marcada para São Paulo aconteceu na Avenida Paulista, um dos principais pontos turísticos da capital.

Bolsonaristas avaliam que o momento era oportuno para as manifestações por causa da aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, o que, segundo eles, reforçou a narrativa de que o ministro promove censura e perseguição política no Brasil.

Em fevereiro de 2024, mais de 125 mil pessoas estiveram presentes na Avenida Paulista. Em 29 de junho, um protesto no mesmo local reuniu 12,4 mil pessoas.

Neste domingo, mesmo sem a participação de Bolsonaro, 37,6 mil apoiadores estiveram na Avenida Paulista, segundo contagem feita pelo Monitor do Debate Público do Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP). A margem de erro é de 12%, o que faz com que o número possa variar entre 33,1 mil e 42,1 mil participantes.

Presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes (STF) são alvos dos bolsonaristas que participam, neste domingo, de manifestação na Avenida Paulista
Presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes (STF) são alvos dos bolsonaristas que participam, neste domingo, de manifestação na Avenida Paulista
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

Em 7 de julho, Donald Trump declarou que a ação penal por tentativa de golpe era uma "caça às bruxas" a Jair Bolsonaro. Em 9 de julho, o americano anunciou que taxaria importações brasileiras em 50%. Em 18 de julho, Bolsonaro foi alvo de medidas cautelares por tentar criar "entraves econômicos" ao Brasil em uma tentativa de coagir o curso do processo em que é réu.

Em 29 de julho, o governo Trump impôs a Alexandre de Moraes sanções da Lei Magnitsky. No mesmo dia, oficializou o tarifaço, previsto para iniciar em 6 de agosto. Mais de 600 produtos ficaram de fora da tarifa adicional.

Manifestações ocorrem em outras cidades pelo País

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) liderou a manifestação bolsonarista em Belo Horizonte (MG) e usou o seu discurso para provocar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que foi alvo de sanções do governo Donald Trump na última semana.

"Alexandre de Moraes, você é um cara corajoso. Mas sem toga você é nada", disse Niikolas. "Nós muito bem sabemos que o STF não é o dono do Brasil", completou.

Além de Belo Horizonte, as manifestações ocorrem em diversas cidades do País, incluindo municípios do interior.

No Rio de Janeiro, o ato foi liderado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O ato ocorreu na orla de Copacabana. Em Brasília, a manifestação foi feita em forma de passeata.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) faltou ao ato na avenida Paulista, mas participou da manifestação realizada em Belém.

"Hoje é o dia em que se comemora o Fim da Censura no Brasil! Censura que, infelizmente, voltou! Que as manifestações de hoje reacendam o vigor brasileiro para recuperarmos nossa liberdade e acabar com o avanço da censura no Brasil ! Aqui em Belém, pude sentir toda a emoção e vibração positiva do povo do Norte", afirmou Michelle em posto nas redes sociais após o evento.

Estadão
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