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Política

Bolsonaristas devem intensificar articulação para pautar projeto de anistia e reduzir pena do ex-presidente

Bolsonaro e sete aliados se tornaram réus por tentativa de golpe de estado

30 mar 2025 - 08h55
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O ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), em entrevista coletiva realizada logo depois de se tornar réu no STF por tentativa de golpe de Estado.
O ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), em entrevista coletiva realizada logo depois de se tornar réu no STF por tentativa de golpe de Estado.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Após Jair Bolsonaro (PL) e sete de seus aliados virarem réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de estado, aliados do ex-presidente passaram a ver o projeto de anistia como uma maneira de abrandar penas para ele e outros investigados.

A intenção bolsonarista é acelerar a tramitação na Câmara dos Deputados do projeto que prevê o perdão aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Pautar o tema da anistia seria uma forma de pressionar o STF por penas menores aos envolvidos na tentativa de golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo Bolsonaro.

Líderes do centro e do centrão afirmam que a tramitação da proposta depende apenas do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, e defendem já haver votos suficientes para aprovar a urgência do projeto. 

Ataque à Praça dos Três Poderes, 8 de janeiro de 2023
Ataque à Praça dos Três Poderes, 8 de janeiro de 2023
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

No entanto, a decisão de pautar ou adiar a discussão só depende de Motta, que não possui interesse em fazer esse movimento neste momento para evitar desgastes com o Supremo, apontou a Veja.

De acordo com a revista, Motta preferiria instalar primeiro uma comissão para analisar o projeto, o que retardaria sua possível aprovação. Por isso, a articulação dos apoiadores do ex-presidente para que o tema entre em discussão deve se intensificar nesta semana. 

Bolsonaro pretende reforçar a narrativa de que é vítima de perseguição judicial no Brasil e mostrar, com o início da discussão, que há setores do Legislativo que questionam o processo conduzido pelo STF, apontou a jornalista Andreia Sadi, da Globonews, em seu blog.

Na última quarta-feira, 26, ministros da Primeira Turma do STF aceitaram, por unanimidade, a denúncia contra ex-presidente e mais sete aliados por tentativa de golpe.

Com a decisão, Bolsonaro e sete aliados se tornam réus e vão responder a ação penal pela trama golpista que culminou na invasão e depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, poucos dias após a posse do presidente Lula.

Fonte: Redação Terra
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