PUBLICIDADE

Política

Aécio fica de fora de protestos, mas divulga nota de apoio

Senador afirmou não ter participado das manifestações para não dar uma "conotação partidária" a elas

12 abr 2015 - 17h29
(atualizado às 21h26)
Compartilhar
Exibir comentários

O senador Aécio Neves se solidarizou com os milhares de brasileiros que retornaram às ruas neste domingo para protestar contra o governo e a corrupção, mas se absteve de engrossar as manifestações para, segundo explicou, não dar-lhes uma "conotação partidária".

<p>Dilma "permanece imobilizada e tenta terceirizar responsabilidades intransferíveis", escreveu Aécio Neves</p>
Dilma "permanece imobilizada e tenta terceirizar responsabilidades intransferíveis", escreveu Aécio Neves
Foto: Reprodução

O presidente do PSDB, derrotado no segundo turno das eleições presidenciais de outubro pela presidente Dilma Rousseff, divulgou uma nota para justificar sua ausência dos protestos, mas ao mesmo tempo expressar seu apoio.

Siga o Terra Notícias no Twitter

"O PSDB se solidariza com os milhares de brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra a corrupção sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica", afirma o comunicado.

O dirigente opositor alegou que, além da indignação pela "crise ética e moral", os manifestantes marcharam contra um governo que impôs ao País "a pior equação econômica", com "recessão, inflação elevada, juros altos e corte de investimentos em áreas essenciais da educação e a saúde".

Manifestantes cantam o Hino Nacional durante protesto no DF:

O senador e ex-governador do Estado de Minas Gerais acrescentou que Dilma, cujo índice de reprovação está em 60%, segundo o Instituto Datafolha, "permanece imobilizada e tenta terceirizar responsabilidades intransferíveis".

Em comunicado divulgado recentemente, Aécio disse que Dilma praticamente renunciou ao mandato ao transferir a articulação política de seu governo ao vice-presidente, Michel Temer, e o comando da economia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade