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Polícia

SP: amante de esquartejado de Higienópolis é identificada

15 abr 2014 - 11h59
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A Polícia Civil de São Paulo já identificou a amante do motorista de ônibus Álvaro Pedroso, 55 anos, que seria o homem que teve o corpo esquartejado e jogado pelas ruas da região de Higienópolis dentro de malas no dia 23 de março. Apesar disso, as informações que a polícia tem sobre a mulher ainda são preliminares.

“Uma coisa é a qualificação outra é a identificação. A identificação é você ter a fotografia, saber como é a pessoa. Ela está identificada. Outra coisa é saber quem ele é, onde ela mora, qual o nome. Isso ainda não temos”, disse o delegado geral da Polícia Civil Luiz Maurício Blazek, que preferiu não especificar de que maneira a polícia chegou nesta identificação.

De acordo com o delegado, as equipes da polícia já estão nas ruas para tentar levantar mais informações sobre a amante. “As equipes vão para rua para buscar a qualificação. Se isso não for possível pode ser feito através da própria imprensa, mostrando a imagem. Pensamos em fazer isso, mas você sempre corre um risco de a pessoa se evadir”.

Relembre o caso

O caso intriga a Polícia Civil paulista desde o dia 23. Naquele dia, um domingo, um catador de papelão acionou a Polícia Militar pouco depois das 9h depois de encontrar um saco de lixo com braços e pernas humanos próximo ao cruzamento das ruas Sergipe e Sabará. Os dedos das mãos estavam sem as pontas, o que possibilita a identificação pela coleta de impressões digitais.

O segundo saco, de acordo com a PM, foi encontrado na mesma região, por volta de meio-dia, também no dia 23, mas perto do cruzamento das ruas Mato Grosso e Coronel José Eusébio. Nele, estava o tronco da vítima.

A cabeça da vítima foi encontrada na quinta-feira, dia 27, às 12h15, por um morador de rua da praça da Sé. Em estado de decomposição já avançado, o órgão estava em um saco abandonado próximo a um espelho d’água localizado na parte lateral da praça. Após fazer a reconstrução facial, a polícia conseguiu um retrato do homem.

Câmeras de segurança ajudaram a polícia a chegar no homem que carregou as malas e as deixou na ruas da região central da capital.  O homem confirmou o envolvimento, mas disse ser dependente químico e que fez o “serviço” em troca de R$ 30. Além disso, ele afirmou não conhecer a pessoa que ofereceu o dinheiro.

Fonte: Terra
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