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Polícia

Região onde funcionário de colégio foi morto tem mais de 3 roubos por dia

4 jun 2013 - 11h27
(atualizado às 11h39)
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A Polícia Civil de São Paulo registrou, entre janeiro e abril, 402 casos de roubo na região de Santa Cecília, centro da capital paulista, onde o funcionário do colégio Nossa Senhora de Sion, Eduardo Paiva, 39 anos, foi morto nesta segunda-feira.

Esses números representam uma média de mais de 3 casos por dia e um aumento de 22% se comparados com números do ano passado, quando foram registradas 329 ocorrências desse tipo.

De acordo com a polícia, Eduardo seria mais uma das vítimas deste crime, caso não tivesse reagido e sido baleado na cabeça. Segundo as investigações, os criminosos acompanharam Paiva desde a saída de uma agência bancária na qual ele sacou R$ 3 mil, em um crime conhecido popularmente como saidinha de banco.

Na mesma região, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, também houve aumento em casos de estupro, se comparado aos números do ano passado. De acordo com o levantamento do governo, dez pessoas foram estupradas na região da delegacia nos primeiros quatro meses deste ano. Em todo o ano de 2012, 12 pessoas foram vítimas do mesmo crime.

Para tentar resolver este problema da violência, o presidente do Conselho de Segurança (Conseg) de Santa Cecília, Fábio Fortes, convocou uma reunião com representantes do poder público para esta terça-feira. Foram convidados o delegado titular do 77º DP, Wilson Zampieri, que comanda as investigações sobre o crime; a comandante da 2ª Companhia do 13º Batalhão, tenente Shirlei; o guarda civil municipal, inspetor Oliveira e o subprefeito da Sé, Marcos Barreto.

De acordo com a Polícia Civil, o assassino do funcionário do colégio ainda não havia sido localizado até a manhã desta terça-feira. Testemunhas do crime foram ouvidas na manhã de hoje e imagens de câmeras de segurança foram usadas para auxiliar nas investigações.

A família da vítima ainda decide o local do sepultamento, que deverá ser em São Paulo ou em Vitória da Conquista, na Bahia. De acordo com o colégio, não haverá velório

Fonte: Terra
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