Presídio em SP para onde Hytalo e marido foram levados está superlotado
CDP de Pinheiros está com 300 presos a mais do que a capacidade
O presídio CDP I de Pinheiros, onde o influenciador Hytalo Santos e seu marido estão detidos provisoriamente, enfrenta superlotação com 889 presos em uma capacidade para 521.
O Centro de Detenção Provisória (CDP) I de Pinheiros, prisão em São Paulo para onde o influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, foram levados, está superlotado. De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária, o local estava com 889 presos até o dia 15 de agosto, sendo que a capacidade é para 521 pessoas.
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O Complexo Penal II de São Paulo, onde fica o CDP I de Pinheiros, também é composto por outras três unidades e todas estão com lotação superior à capacidade. O local só abriga presos provisórios. Veja os números:
- CDP Pinheiros I - capacidade: 521 | população: 889
- CDP Pinheiros II - capacidade: 793 | população: 1.369
- CDP Pinheiros III - capacidade: 572 | população: 939
- CDP Pinheiros IV - capacidade: 566 | população: 630
Prisão de Hytalo
O influenciador e o marido deram entrada no Centro de Detenção Provisória (CDP) I de Pinheiros, na capital paulista, na segunda-feira, 18. Eles estavam detidos no 1° Departamento Policial (DP) de Carapicuíba desde o momento da prisão, na última sexta-feira, 15, e passaram por audiência de custódia durante o final de semana.
Ao Terra, o Tribunal de Justiça da Paraíba confirmou que o juiz encarregado pelo caso já solicitou a transferência de Hytalo para o estado -- já que a investigação segue lá --, mas ainda não há informações sobre a data.
Hytalo e Israel são suspeitos de envolvimento em um esquema de exploração sexual infantil e tráfico humano. Os dois são alvos de investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) por suspeita de explorar e sexualizar crianças e adolescentes para produzir conteúdos na internet. Eles negam as acusações.
O caso ganhou repercussão após Hytalo ser denunciado em um vídeo do youtuber Felca, em que ele aborda "adultização" e superexposição de crianças e adolescentes nas redes sociais, incluindo exploração de menores de idade para a monetização dos conteúdos publicados.
