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Polícia descobre quadrilha de venda de vaga em vestibular

24 nov 2014 - 12h23
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<p>Candidatos pagavam entre R$ 70 a R$ 200 mil pelas respostas, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais</p>
Candidatos pagavam entre R$ 70 a R$ 200 mil pelas respostas, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais
Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

A Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério Público deflagraram, nesta segunda-feira, a Operação Hemostase II, que descobriu uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A quadrilha mantinha bases em Teófilo Otoni (MG) e no Guarujá (SP).

Nestas cidades, foram apreendidos carros de luxo, dinheiro e documentos que comprovam a fraude, como gabaritos de provas. No domingo, a Polícia Civil e o MP já haviam prendido 33 pessoas em Belo Horizonte, sendo 11 integrantes da quadrilha e 22 candidatos que faziam prova na Faculdade de Ciências Médicas.

Áureo Moura Ferreira, morador de Teófilo Otoni, e Carlos Roberto Leite Lobo, empresário que reside no Guarujá, ambos detidos na capital mineira, são suspeitos de liderar a quadrilha, segundo a polícia.

Segundo o superintendente de investigação e Polícia Judiciária, Jeferson Botelho, que chefia a operação em Teófilo Otoni, essa quadrilha atuava com pessoas que faziam as provas rapidamente. Esses integrantes saiam com os cadernos de questões e repassavam para os candidatos compradores das vagas as respostas por meio de transmissão eletrônica. O último equipamento adquirido pelo grupo teria sido comprado na China, por US$ 200 mil, de acordo com o delegado. Os candidatos pagavam entre R$ 70 a R$ 200 mil pelas respostas.

Na Operação Hemostase I, a Polícia Civil já havia descoberto uma quadrilha que fraudava vestibulares de medicina. Agora, na Hemostase II, a suspeito é de que o Enem tenha sido fraudado em pelo menos cinco Estados.

Fonte: Terra
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