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Polícia

PM confirma que vítima de sequestro tinha bomba amarrada ao corpo

2 set 2013 - 10h55
(atualizado às 11h04)
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Suposta bomba em garagem de ônibus mobilizou equipe do Gate em São Paulo
Suposta bomba em garagem de ônibus mobilizou equipe do Gate em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra

A Polícia Militar de São Paulo confirmou na manhã desta segunda-feira que o artefato amarrado ao corpo de um homem que foi vítima de um sequestro relâmpago na zona oeste da capital paulista era um objeto explosivo. De acordo com o segundo tenente da PM, Ângelo Mancini, a bomba, que foi detonada, ainda passará por análise da perícia. O crime terminou com R$ 50 mil em dinheiro roubados da empresa de ônibus Transppass, onde a vítima do sequestro trabalha.

Segundo o tenente Mancini, um grupo de criminosos distribuído em dois carros - um Fiesta Sedan de cor cinza e um Logan de cor prata - sequestrou o homem, identificado apenas como Manoel, e filha dele, uma jovem de 21 anos, por volta das 4h50 desta madrugada, em Embu das Artes (SP), na região metropolitana de São Paulo. Os sequestradores sabiam que o homem era o gerente responsável pelo dinheiro da empresa de ônibus, que poderia retirar o malote da companhia.

Manoel teve um artefato explosivo amarrado à região do abdômen, escondido por uma jaqueta, e foi levado à sede da empresa. Os criminosos ordenaram que ele entrasse no prédio, retirasse o malote (que tinha cerca de R$ 50 mil), entregasse a eles e voltasse à empresa. Trinta minutos depois, a vítima poderia retirar a bomba da cintura, disseram eles.

O homem fez o que os criminosos mandaram, e chamou a PM após remover o explosivo do corpo. Por volta de 9h30, o artefato foi detonado pelos policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). A filha dele, que havia sido levada pela quadrilha, foi libertada em Taboão da Serra (SP), na região metropolitana de São Paulo.

Nenhuma das vítimas ficou ferida. Manoel foi levado ao 93º Distrito Policial (DP), que investiga o crime, para prestar depoimento.

O tenente Mancini manifestou surpresa com o fato de a vítima ter sido o gerente de uma empresa, e não o funcionário de um banco, como é mais comum nesse tipo de crime. "Eu e meus policiais nunca vimos isso acontecer. Por isso, pedi o apoio de mais policiais, até porque existiam muitos funcionários lá dentro (da empresa)", disse ele.

Fonte: Terra
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