Placas clonadas, internet cortada: entenda como quadrilha agia para roubar condomínios de luxo em SP
Quadrilha foi alvo de operação da Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira, 12
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Quadrilha especializada em roubos a condomínios de luxo em SP cortava internet e usava placas clonadas; operação da Polícia Civil prendeu 15 suspeitos e cumpre mandados na capital e região metropolitana.
A quadrilha especializada em roubos a condomínios de luxo, alvo da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) na manhã desta terça-feira, 12, cortava cabos de internet e usava placas clonadas para invadir os imóveis na capital paulista e em cidades da região metropolitana.
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A investigação sobre a quadrilha começou em maio deste ano, quando criminosos invadiram um condomínio de alto padrão no bairro de Santa Cecília, na capital paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Um dia antes da invasão, integrantes da quadrilha foram até o condomínio para cortar os cabos de internet. Na ocasião, eles usavam uniformes de uma empresa de telefonia. Dessa forma, os sistemas de monitoramento pararam de funcionar.
A apuração aponta que, no dia do roubo, eles ainda usaram placas de veículos clonadas para entrar no local. As placas carregavam as mesmas informações dos carros de moradores. Durante o roubo, os criminosos renderam as vítimas e levaram dinheiro, joias, relógios, entre outros bens.
Operação Shalom
A PC-SP deflagrou a operação nesta terça-feira e cumpre mais de 60 mandados contra a quadrilha. Até o momento, 15 suspeitos foram presos, sendo que dois já eram considerados foragidos da Justiça.
As equipes saíram para cumprir 51 mandados de busca e apreensão e outras 17 ordens judiciais de prisão na capital paulista e em Diadema, Cotia, Jundiaí, Guarulhos e Osasco, na região metropolitana. Mais de 300 policiais participam da ação.
Durante as investigações, os envolvidos no caso foram identificados. A ação de hoje, batizada de Operação Shalom, busca prender os criminosos, apreender armas, documentos, aparelhos eletrônicos e veículos utilizados nas ações, além de identificar outros membros da quadrilha.
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