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Polícia

Fraude com emendas parlamentares é alvo de operação da PF na Bahia

Agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos de suas funções

27 jun 2025 - 07h53
(atualizado às 08h53)
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Resumo
A Polícia Federal deflagrou a quarta fase da Operação Overclean na Bahia, investigando fraudes com emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro, com 16 mandados de busca e afastamento de servidores em cinco cidades.
Fraude com emendas parlamentares é alvo de operação da PF na Bahia
Fraude com emendas parlamentares é alvo de operação da PF na Bahia
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 27, na Bahia, a quarta fase da Operação Overclean contra uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos vindos de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.

Os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos de suas funções em cinco cidades da Bahia: Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. Todos os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Também participam da operação a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal.

O que diz a investigação?

Segundo a PF, os investigados são suspeitos de atuar na liberação de emendas parlamentares para as cidades de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, por meio de pagamento de vantagem indevida, e agir na manipulação de procedimentos licitatórios.

Os crimes apurados incluem:

  • integrar organização criminosa;
  • corrupção ativa e passiva;
  • peculato;
  • fraude em licitações e contratos administrativos; e
  • lavagem de dinheiro.

A Operação Overclean

A primeira fase da operação foi realizada em 10 de dezembro do ano passado contra um esquema criminoso que teria direcionado recursos públicos de emendas parlamentares e convênios, por meio de superfaturamento em obras e desvio de recursos, para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

Na época, foram cumpridos mandados na Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A organização criminosa é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão.

Na segunda fase, em 23 de dezembro, agentes cumpriram novos mandados em cidades da Bahia -- Salvador, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista -- e em Brasília. A PF informou, na ocasião, que o grupo criminoso também contava com o apoio de policiais que repassam informações, incluindo a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas.

Já a terceira fase foi realizada em 3 de abril deste ano, com alvos em Salvador (BA), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Aracaju (SE).

Fonte: Redação Terra
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