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Polícia

Excludente de ilicitude seria exclusivo em operações de GLO

Bolsonaro negou que casos como o do PM acusado de ter disparado o tiro que matou Ágatha Félix possam ser enquadrados na nova lei

22 nov 2019 - 16h14
(atualizado às 16h41)
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 22, que o projeto que prevê excludente de ilicitude para militares e agentes de segurança será exclusivo para casos ocorridos em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Bolsonaro participa de reunião no Ministério da Defesa, em Brasília
04/11/2019
REUTERS/Adriano Machado
Bolsonaro participa de reunião no Ministério da Defesa, em Brasília 04/11/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Ele negou que casos como o do policial militar acusado de ter disparado o tiro que matou a menina Ágatha Félix, de apenas 8 anos, possam ser enquadrados na nova lei.

"O projeto nosso trata de GLO e quem estiver conosco nessa operação", afirmou Bolsonaro, após proferir palestra na Escola de Comando e Estado Maior do Exército, na Urca, zona sul do Rio. "

"Não é justo, por exemplo - vou citar o caso das Forças Armadas -, um garoto de 20 anos de idade, torce pro Flamengo, tem sua namorada, vai pra praia no fim de semana, e numa operação GLO acontece um imprevisto numa área urbana, você é submetido a uma auditoria militar e pega de 12 a 30 anos de cadeia. Isso não é justo", defendeu.

O presidente garantiu ainda que todos os casos serão analisados. "Nenhum militar vai sair cometendo absurdos e excessos. Isso não passa por nossas cabeças. Um possível excesso doloso teria punição", afirmou.

O projeto beneficia militares e agentes de segurança pública para que possam agir sem ter de responder criminalmente em operações de GLO.

Estadão
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