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Polícia

Ex-padrasto é suspeito de envenenamento que causou morte de crianças de 6 e 7 anos no RJ

Investigação revela que as mortes de dois meninos foram causadas por açaí envenenado

12 nov 2024 - 20h42
(atualizado às 23h43)
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Ythallo Raphael Tobias Rosa (esquerda) e Benjamim Rodrigues Ribeiro (direita)
Ythallo Raphael Tobias Rosa (esquerda) e Benjamim Rodrigues Ribeiro (direita)
Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma tragédia envolvendo duas crianças abalou Cavalcanti, na zona norte do Rio de Janeiro. Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, e Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7, morreram em setembro e outubro deste ano, respectivamente, após ingerirem alimentos envenenados. A hipótese inicial era de que eles tinham comido bombons contaminados, mas as investigações apontaram em direção a um desfecho diferente: o envenenamento foi causado por açaí contaminado, supostamente entregue pelo ex-padrasto de Benjamin.

Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram diligências, nesta terça-feira, 12, para cumprir mandado de busca e apreensão contra o suspeito de envenenar as crianças, conforme destacou a PC. O homem foi identificado a partir das investigações conduzidas pela unidade, e um mandado de prisão temporária está pendente contra ele. Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, é considerado foragido.

Rafael da Rocha Furtado teve um relacionamento com a mãe de Benjamin, que terminou em julho
Rafael da Rocha Furtado teve um relacionamento com a mãe de Benjamin, que terminou em julho
Foto: Reprodução/Redes sociais

De acordo com os agentes, o suspeito é ex-companheiro da mãe de Benjamin. No dia do crime, ele teria buscado Benjamin na escola e oferecido o açaí envenenado. Durante o trajeto para casa, Benjamin encontrou seu amigo Ythallo, com quem dividiu a bebida.

Pouco tempo depois, ambos começaram a passar mal e foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho. Ythallo sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu no mesmo dia, 30 de setembro. Benjamin foi transferido ao Hospital Miguel Couto, onde permaneceu internado por 13 dias e teve a morte cerebral constatada.

A confirmação da presença de chumbinho foi feita pelo Instituto Médico Legal (IML), fortalecendo as evidências contra Rafael, que teve relacionamento com a mãe de Benjamin até julho deste ano. A motivação para o envenenamento ainda está sendo investigada.

Fonte: Redação Terra
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