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Polícia

Esquema de estelionato contra jogadores de futebol é alvo de operação da polícia

Mais de 30 mandados judiciais estão sendo cumpridos nesta terça-feira, 24, em cinco cidades brasileiras

24 jun 2025 - 08h47
(atualizado às 09h53)
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Resumo
A Polícia Civil realizou a Operação Falso 9 em cinco cidades brasileiras contra um esquema de estelionato milionário envolvendo fraudes na portabilidade salarial de jogadores de futebol, resultando em mais de 30 mandados judiciais e mais de R$ 1 milhão desviado.
Esquema de estelionato contra jogadores de futebol é alvo de operação da polícia
Esquema de estelionato contra jogadores de futebol é alvo de operação da polícia
Foto: Divulgação/Ministério da Justiça e Segurança Pública

Um esquema de estelionato milionário contra jogadores de futebol de times brasileiros e uma instituição financeira é alvo de operação da Polícia Civil dos estados de Rondônia e do Paraná nesta terça-feira, 24.

Agentes cumprem 33 mandados, sendo 22 de busca e apreensão domiciliar, nove de prisão preventiva e dois de prisão temporária.

Os esquema envolveria fraudes na portabilidade de salários. Mais de R$ 1 milhão teriam sido desviados.

A Operação Falso 9 acontece em cinco cidades brasileiras: Almirante Tamandaré (PR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Lábrea (AM) e Porto Velho (RO).

Mais de cem policiais civis participam da operação, que conta ainda com o apoio das Polícias Civis do Amazonas e a de Mato Grosso.

O que dizem as investigações?

A investigação começou em janeiro deste ano, quando o setor de prevenção à fraude de uma instituição financeira identificou irregularidades em operações de portabilidade salarial de jogadores de futebol.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os criminosos abriam contas bancárias com documentos falsos e dados dos atletas. Depois, pediam a portabilidade do salário do verdadeiro titular dos dados para uma conta fraudulenta.

O valor recebido, por sua vez, era transferido para outras contas ou sacados em caixas eletrônicos e também usados para compra de produtos e serviços, a fim de dificultar o rastreamento.

Pessoas jurídicas com sede em Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), e indivíduos que receberam, juntos, mais de R$ 287 mil, estão entre os suspeitos identificados.

Após descobrir a fraude, a instituição financeira corrigiu a vulnerabilidade e ressarciu as vítimas, que não sabiam do golpe. 

Crimes

Os investigados poderão responder pelos crimes de:

  • estelionato na modalidade fraude eletrônica;
  • falsa identidade;
  • uso de documento falso;
  • organização criminosa; e
  • lavagem dinheiro.

Somadas, as penas podem atingir até 33 anos de prisão e multa.

Fonte: Redação Terra
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