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Polícia

Delegado: 11 funcionários do Hopi Hari 'foram negligentes'

17 abr 2012 - 18h40
(atualizado às 21h13)
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Rose Mary de Souza
Direto de Campinas

O delegado de Vinhedo (SP), Alvaro Santucci Noventa Júnior, indiciou 11 pessoas por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pelo acidente no brinquedo Torre Eiffel, dentro do parque de diversões Hopi Hari, que causou a morte da adolescente Gabriela Nichimura, 14 anos, em 24 de fevereiro. "Todos de alguma forma foram negligentes e omissos e contribuíram para o acidente que resultou na morte da menina", afirmou ele. Foram indiciados o presidente, Armando Pereira Filho, o vice-presidente, Claudio Luis Pinheiro Guimarães, e mais nove funcionários.

Eles foram identificados como Stefan Fridolin Banholzer (gerente de Manutenção e Projetos); Vitor Igor Spinocci de Oliveira (atendente de Operação); Marcos Antonio Tomaz Leal (atendente de Operação); Edson da Silva (atendente de Operação); Lucas Martins Figueiredo (supervisor de Operações); Juliano Ambrósio (técnico de Manutenção); Rodolfo Rocha de Aguiar Santos (técnico em Eletrônica e Eletrotécnica), Adriano César de Souza (técnico de Manutenção Mecânica) e Luiz Carlos Pereira de Souza (sênior Mecânico).

O inquérito policial foi encerrado e seguiu para o Ministério Público (MP). Eles podem pegar até três anos de prisão. "Cada qual responderá sobre sua culpabilidade. Os diretores por serem omissos, principalmente por terem poder de mando e não fazerem nada para indicar um brinquedo que causava risco de vida", afirmou o delegado.

Quanto aos operadores do brinquedo, o delegado salientou que eles deveriam zelar pelos visitantes e prestarem atenção quanto à cadeira que estava com defeito. "Havia um dispositivo atrás daquela cadeira que desligava a trava. Eles não repararam que ninguém poderia se sentar ali. Talvez por distração não notaram que a menina Gabriela ocupou aquele assento", disse.

Pesadelo

Antes de falar com a imprensa sobre o inquérito, Noventa Júnior leu uma carta que chegou do Japão escrita pelos pais de Gabriela. A correspondência foi enderaçada ao delegado e se estendia a todos que conduziram a investigação. De acordo com o contéudo da carta, o encerramento do inquérito e o indiciamento das nove pessoas não os farão "esquecer o pesadelo" pelo qual passaram.

Fonte: Especial para Terra
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