Após prisão, saiba o que acontece com Hytalo Santos
Influenciador e marido foram presos em São Paulo nesta sexta-feira, 15
O influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, foram presos nesta sexta-feira, 15. O criador de conteúdo estava hospedado em uma mansão em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo.
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Segundo o delegado Fernando David, que falou com a imprensa no Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) na capital paulista, os mandados de prisão foram expedidos na madrugada da última quinta-feira, 14, pela Justiça da Paraíba.
No momento da execução da prisão, segundo o delegado, Hytalo e Israel não apresentaram resistência e cooperaram, entregando os oito celulares que estavam com eles. Esses aparelhos serão disponibilizados à Polícia Civil da Paraíba, que deve realizar a perícia dos aparelhos.
“A investigação é da Polícia Civil da Paraíba, uma investigação junto com o Ministério Público de lá, estamos tratando de um indivíduo supostamente autor que tem um amplo material que comprova todos os crimes que estão dirigidos a ele”, explicou David.
Após a prisão, Hytalo Santos e o marido irão passar pelo exame de corpo e delito no IML, para então serem incluídos no sistema prisional comum, já que a prisão é de caráter preventivo. Os dois devem passar a noite na cadeia de trânsito do DEIC.
Ainda segundo o delegado David, a audiência de custódia deve ser realizada neste sábado, 16, em Carapicuíba. De acordo com os representantes da Polícia Civil de São Paulo, os próximos passos serão definidos pela Justiça da Paraíba, já que a investigação é conduzida pelo Ministério Público e pela força policial do estado.
Hytalo e Israel Nata Vicente são alvos de investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Ministério Público do Trabalho (MPT) por explorar e sexualizar crianças e adolescentes para produzir conteúdos na internet. Os dois vão responder pelos crimes de tráfico humano e exploração infantil.
Os mandados de prisão foram expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, da Paraíba. Na decisão, o juiz defendeu a necessidade da prisão para impedir a destruição de provas e a intimidação de pessoas durante as investigações.
"A prisão dos investigados apresenta-se, portanto, como medida imprescindível para a preservação da instrução processual, protegendo as provas e as testemunhas de novas investidas ilícitas", escreveu o magistrado. "Trata-se de assegurar que o devido processo legal possa se desenvolver sem as interferências sistemáticas que têm sido perpetuadas pelos representados, cujas ações violam os princípios básicos de justiça, pondo em risco a efetividade do trabalho investigativo e a confiança nas instituições."
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