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Manifestantes marcham em direção ao Congresso Nacional

11 jul 2013 - 17h09
(atualizado às 17h14)
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<p>"Fantasiado" de Dilma Rousseff, manifestante leva sua mensagem de protesto em Brasília</p>
"Fantasiado" de Dilma Rousseff, manifestante leva sua mensagem de protesto em Brasília
Foto: Reuters

Manifestantes que participam do Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais, ocuparam todas as faixas da Esplanada dos Ministérios e caminham em direção ao Congresso Nacional. Os manifestantes fizeram uma parada em frente ao Ministério da Agricultura e farão um ato também em frente ao Ministério das Comunicações, para pedir a democratização da mídia.

As principais reivindicações dos trabalhadores são o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, a aceleração da reforma agrária e a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde.

Para o secretário adjunto de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Pedro Armengol, o País avançou com as últimas medidas anunciadas pelo governo, mas a pauta de demandas dos trabalhadores ainda precisa ser atendida. "As nossas pautas são executáveis", disse, citando a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem baixa dos salários. Segundo ele, com a redução da jornada, haverá abertura de mais postos de trabalho e movimentação da economia. Armengo reivindica ainda que as desonerações concedidas pelo governo às empresas tenham contrapartida para os trabalhadores.

Movimentos estudantis e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) também participam do protesto. Os estudantes pedem a valorização do professor e mais recursos para a educação. Os grupos LBGT pedem a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a criminalização da homofobia.

"O importante é sempre reivindicar e não deixar as ruas", disse João Guilherme, do movimento estudantil Juntos.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 700 pessoas participam do protesto. Os organizadores da manifestação estimam em 5 mil participantes. 

Veja a lista divulgada pela Força Sindical das cidades que devem participar do dia de paralisações:

ESTADO CIDADES
Amazonas Manaus
Alagoas Maceió
Bahia Salvador, Itabuna, Alagoinhas, Brumado, Caetité, Jequié, Camaçari, Nazaré, São Roque e Itabuna
Ceará Fortaleza
Distrito Federal Brasília
Espírito Santo Vitória
Goiás Catalão e Anápolis
Mato Grosso Cuiabá
Mato Grosso do Sul Campo Grande
Minas Gerais Belo Horizonte e Ipatinga
Pará Belém
Paraná Curitiba
Pernambuco Recife
Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Volta Redonda e Resende
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul Porto Alegre e Região Metropolitana
Santa Catarina Florianópolis, Criciúma, Itajaí e Chapecó
São Paulo São Paulo, Osasco, Santo André, Guarulhos, São Caetano, Santos, Barretos, Marília, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca, Santos, Sorocaba, São José dos Campos, Lorena, Araçatuba, entre outras.
Sergipe Aracaju

 

Agência Brasil Agência Brasil
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